O momento presente é o ideal para o nosso progresso, e nós só podemos “ sentir o aqui e o agora” , pois tentar sentir o ontem é “ressentir”; por consequência , nem sempre são válidas e autênticas nossas emoções do ontem
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muita paz
O que é o passado?
Seriam os momentos na linha do tempo que antecederam o agora que estamos vivendo?
Seria nossa história organizada de maneira sequencial atendendo à logica do tempo que passou?
Seria o conjunto de vivências e de aprendizados que nos definiu como somos agora?
Seria o passado o conjunto de traumas que precisam de resolução para que consigamos paz?
Ou o conjunto de alegrias e vitórias que constituem motivo de esperança no agora?
Seria o que ficou para trás, esquecido, e que não tem mais valor para o presente?
Seria o que ficou para trás, lembrado com gratidão porque nos trouxe ao momento de hoje?
Talvez seja um pouco de tudo isso e muito mais.
Acredito que carregamos na memória do coração apenas o que nos é muito importante, que carrega algum significado para quem somos e que sinaliza algo em curso, algo que transcende as fronteiras do tempo.
Trazer lembranças do passado e revivê-las, para mim, é retomar uma parte de quem somos e reconhecer que ali ainda há algo importante para o que estamos fazendo hoje.
Talvez sejam lembranças que alimentem nossa esperança, talvez sejam planejamentos de algo que precise ser concluído ou até mesmo traumas que não ficaram bem resolvidos e que precisam de atenção.
Talvez não tenhamos tido o tempo para elaborar o que precisava ser elaborado na época do evento.
Talvez não tivéssemos as ferramentas necessárias para concluir a elaboração que estava em curso.
Olhar para o passado, permitir-se ressentir as emoções, deixar-se envolver pelo que foi vivido para viver novamente e tentar dar um novo desfecho me parece ser uma necessidade humana.
Revivemos a forma como fomos criados por nossos pais e nos esforçamos para fazer igual ou diferente.
Reconhecemos um momento muito importante e geramos pulsão de vida para seguirmos com propósito.
Estudamos nosso passado e somos capazes de compreender quem somos e de definir com mais autonomia quem queremos ser.
Acessamos grandes erros, culpas e remorsos e reelaboramos a situação com o olhar de quem somos hoje. Geramos perdão, amor e força para sermos pessoas melhores.
Acho que deixar o passado no passado, não reviver emoções e negar-se a experimentar novos sentimentos é abrir mão de importante parcela de nós mesmos.
Reviver o passado estando no presente é dar uma nova chance de experimentar coisas importantes que poderão nos ajudar a sermos pessoas melhores e mais felizes.
Negar a "revivência" do passado talvez signifique negar a nós mesmos e às coisas que são importantes para nós. Talvez signifique vivermos presentes mais desprovidos de vivências e de experiências mas também viver um presente cheio de medo de novos erros que sabemos que não poderemos acertar e nem resignificar no futuro.
Acho importante correr riscos. Ir ao passado para buscar a nós mesmos faz parte desta aventura.
Mas é importante revivermos o passado e não vivê-lo. Ou seja, é importante sabermos que estamos no presente retomando assuntos experimentados para darmos novos desfechos e produzirmos prosperidade e bem estar no presente.
O passado é referência de vida, cadernmo de anotações, campo de experiências concretizadas e talvez não plenamente elaboradas.
O único tempo em que somos capazes de viver novas experiências e transformarmos realidades é o presente. Este infinitésimo temporário e passageiro de nossas existências em que somos quem somos porque temos um passado e sonhamos com um futuro diferente e melhor que nunca seremos porque o futuro sempre vira presente com seus desafios, dilemas e paradoxos.
O que é o passado?
Seriam os momentos na linha do tempo que antecederam o agora que estamos vivendo?
Seria nossa história organizada de maneira sequencial atendendo à logica do tempo que passou?
Seria o conjunto de vivências e de aprendizados que nos definiu como somos agora?
Seria o passado o conjunto de traumas que precisam de resolução para que consigamos paz?
Ou o conjunto de alegrias e vitórias que constituem motivo de esperança no agora?
Seria o que ficou para trás, esquecido, e que não tem mais valor para o presente?