DEVEMOS TER A COMPREENSÃO DE QUE TODOS SOMOS UM.
ESTAMOS PASSANDO POR MUDANÇAS PROFUNDAS NA ESFERA TERRENA ACERVA DESSA INTEGRAÇÃO.
SERÁ QUASE IMPOSSÍVEL RESPIRARMOS A ATMOSFERA TERRENA , CARREGANDO SENTIMENTOS DE SEPARATISMO, DESAMOR OU DEMOSTRANDO CONDUTA AINDA DE MOLDES PRIMITIVISTAS.
+012-353
MUITA PAZ
É sempre muito rico quando entramos em contato com ideias que estão fora de nosso modelo de pensamento do mundo e que nos desafiam a pensar sobre outras visões.
Dou enorme valor à minha identidade e acredito que pudemos florescer enquanto seres humanos exatamente pela diversidade que nos caracteriza.
Visões de mundo, objetivos, propósitos, habilidades, conhecimentos, histórias e medos distintos ajudam a compor nossa singularidade.
Aprendemos desde cedo no ocidente a prezarmos valores como expressões singulares, privacidade e identidade.
De certa forma, temos desconstruído as ideias de coletivo em favor das individuais.
Neste universo quando, ouço expressões que nos reduzem apagando as singularidades e enaltecendo a visão coletiva, tendo a me incomodar.
Estereótipos, generalizações e reduções tendem a constranger as expressões singulares, embora sejam importantes para formar as ideias de coletivo e de sociedade.
Talvez por isso eu tenha dedicado tempo à ideia proposta de que devemos ter a compreensão de que somos todos um.
Embora sejamos criaturas singulares, me parece importante lembrarmos que nossas expressões individuais interferem nas expressões individuais de outras pessoas com quem partilhamos recursos e de quem dependemos de várias formas.
Este entrelaçamento é tão intenso que parte de quem somos é definido a partir das influências que recebemos do outro.
Compartilhamos modelos coletivos de pensamento, padrões comportamentais, emocionais e sentimentais.
Vivemos de maneira interdependente e este é um fato que talvez precise ser levado em conta quando pensamos em nossas expressões singulares.
O que faço afeta o outro e quanto maior for o alcance do que faço, maior será minha interferência no coletivo
À medida que nossos estudos coletivos sobre o planeta se desenvolvem percebemos que tudo o que fazemos possui implicações sobre o coletivo em largas escalas.
Talvez não possamos ou não devamos expressar nossa singularidade em total potencial para que haja espaço para outras expressões e visões.
Talvez seja importante dialogarmos mais sobre objetivos coletivos, negociarmos o raio de ação de nossas ações.
Cresci ouvindo um ditado popular:
"os incomodados é que se mudam"
Hoje penso que, por vivermos em um ambiente coletivo finito onde a partilha de recursos é obrigatória, talvez os que incomodam devam rever seus limites.
Porque os incomodados são menos importantes do que os que incomodam?
Que sistema de força opressora é este que temos construído em nossas sociedades?
Reconhecer conexões, aprender com as singularidades à volta e construir coletivamente me parecem atitudes sensatas para criaturas poderosas como os seres humanos, criaturas que parecem não ter limite para suas expressões singulares.
Talvez o limite seja o reconhecimento da importância do outro em nossas próprias vidas.
Talvez seja o reconhecimento de nossa fragilidade individual e a nossa dependência do outro.
Neste sentido começo a compreender a ideia de que somos um.
Nosso potencial coletivo abre portas para vivermos em paz e com infinita prosperidade mas exige que nos enxerguemos uns aos outros individualmente mas também através das relações que nos nutrem.
De certa forma somos um.
Talvez sejamos um ser coletivo, resultado da união de milhares de singularidades potentes que precisam aprender a viver coletivamente partilhando parte de seus potenciais, explorando suas capacidades e sonhos, mas com cuidado para que outros também possam sonhar
É sempre muito rico quando entramos em contato com ideias que estão fora de nosso modelo de pensamento do mundo e que nos desafiam a pensar sobre outras visões.
Dou enorme valor à minha identidade e acredito que pudemos florescer enquanto seres humanos exatamente pela diversidade que nos caracteriza.
Visões de mundo, objetivos, propósitos, habilidades, conhecimentos, histórias e medos distintos ajudam a compor nossa singularidade.
Aprendemos desde cedo no ocidente a prezarmos valores como expressões singulares, privacidade e identidade.