Não nascemos para sermos infelizes nem carregarmos culpas através dos milênios.
Assim,não se culpe, não se torture pelo que aconteceu ou pelo que não aconteceu.
Se não foi como poderia ter sido, retire da experiência os melhores aprendizados e os aplique nas escolhas e decisões que venha a tomar.
+002-363
muita paz
Culpa! O sincero reconhecimento de nossa falibilidade e o medo da solidão e das cobranças conjugados em um só conceito cristalizante!
Acho que culpa é sinal de progresso, embora sinalize um ponto intermediário de nossa plena expressão espiritual.
Gosto de pensar que à medida que amadurecemos nós nos capacitamos ao enfrentamento das consequências de nossos atos e nos abrimos para os mergulhos de aprendizados através de acertos e de erros.
Com o amadurecimento ganhamos também mais liberdade ao percebermos que nossa felicidade depende preponderantemente de nós mesmos, de nossos aprendizados e da forma como agimos em relação aos nossos anseios, sonhos e desejos.
Talvez nem dependemos da ação do outro para sermos felizes...
Parece que inicialmente tudo o que fazemos é para sermos aceitos, para evitarmos o isolamento e a solidão. Buscamos conformar nossas ações e tendemos a anular nossas iniciativas para que sejamos vistos e considerados pelo coletivo que integramos.
No momento em que agimos em desconformidade com os preceitos coletivos, no momento em que geramos algum tipo de incômodo ou de dor para outras pessoas, percebemos nossa ação como algo equivocado e que deveria ter sido evitado.
Mas e quando estamos além dos hábitos coletivos e a dor que causamos é uma resistência deste coletivo à mudança?
Em uma nação onde todos fumam, por exemplo, decretar uma lei restringindo as áreas de consumo de cigarros pode provocar muito descontentamento e dor. Embora hoje tenhamos o entendimento de que é o melhor a ser feito pelo coletivo, enfrentaremos resistências. Ao sermos "excluídos" ou combatidos pelo coletivo de fumantes nós nos sentiremos culpados pelos sofrimentos manifestados?
Trago este exemplo simples para pensarmos sobre a semente que carregamos em nós e que nos impulsiona sempre a buscarmos o melhor na medida de nossas capacidades cognitivas e sentimentais.
Queremos ser felizes e esta busca pelo melhor é uma aventura real para chegarmos à felicidade, embora traga desconforto e transformação na medida que propõe mudanças e produza erros e danos porque estamos buscando novos conhecimentos e nem sempre acertamos em nossa caminhada.
Neste contexto, gosto da proposição de buscarmos evitar a culpa.
Quando ela surge nós estamos recebendo uma sinalização de que erramos o alvo. Mas isto não deve ser um impositivo ao congelamento e à inação. É um convite para ajustarmos o curso e seguirmos em frente tentando conquistar a felicidade.
Culpa! O sincero reconhecimento de nossa falibilidade e o medo da solidão e das cobranças conjugados em um só conceito cristalizante!
Acho que culpa é sinal de progresso, embora sinalize um ponto intermediário de nossa plena expressão espiritual.
Gosto de pensar que à medida que amadurecemos nós nos capacitamos ao enfrentamento das consequências de nossos atos e nos abrimos para os mergulhos de aprendizados através de acertos e de erros.
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