🎼o que há dentro do meu coração🎼
🎼eu tenho guardado pra te dar🎼
+035-330
muita paz
Escolhemos certas pessoas para depositarmos nossos melhores potenciais amorosos, para entregarmos os tesouros de nossa singularidade. Costumamos dizer que amamos estas pessoas.
Por outro lado, sempre encontramos aquelas pessoas com quem temos consideráveis dificuldades relacionais e que nos pesam na vida. Destas queremos distância e pouco contato.
Há ainda nos caminhos da vida milhares de outras pessoas que não nos afetam consideravelmente; pessoas por quem não nutrimos amores e nem aversões.
Eu não sei ao certo o que acontece em nós que nos leva a estes movimentos da vida, fazendo com que nossas mentes e corpos reajam de maneiras tão diferentes, embora tenha algumas teorias.
Uma das possíveis explicações me veio ao coração de maneira muito forte ao ler a citação.
Quanto projetamos expectativas de que seremos reconhecidos de forma diferenciada pelo outro, este será alvo de nossos amores e predileções relacionais.
Quando projetamos expectativas de que seremos frustrados ou não reconhecidos pelo outro, este será alvo de nossas aversões e, consequentemente, será repelido de nossas vidas.
É claro que existem aqueles que não são alvos de nossas projeções. Estes passam de forma indiferente pelos nossos radares de possibilidades relacionais até que precisemos deles ou eles nos surpreendam de alguma forma.
Penso que estas projeções nascem da soma de diversos fatores tais como educação, convivência, cultura, semelhança a situações já vividas, traumas, carências, felicidades, sonhos e talvez até relações já vividas de que não nos lembramos.
E é neste universo que fico pensando sobre o amor universal, a proposta cristã, e sigo me perguntando:
Como amar indistintamente?
Será que precisamos nos livrar das projeções e nos abrirmos ao outro, mesmo nos propondo a partilhar o melhor de nós com todos os que nos cercam, mesmo aqueles que sejam capazes de nos machucar?
Penso que sim. Mas reconheço o enorme desafio deste convite deixado por Jesus para a comunidade planetária...
Escolhemos certas pessoas para depositarmos nossos melhores potenciais amorosos, para entregarmos os tesouros de nossa singularidade. Costumamos dizer que amamos estas pessoas.
Por outro lado, sempre encontramos aquelas pessoas com quem temos consideráveis dificuldades relacionais e que nos pesam na vida. Destas queremos distância e pouco contato.
Há ainda nos caminhos da vida milhares de outras pessoas que não nos afetam consideravelmente; pessoas por quem não nutrimos amores e nem aversões.