Faz bem ter com quem dividir o que nos tumultua ou incomoda por dentro.
Por isso, cultive relações onde haja conforto para compartilhar angústias e dissabores.
Divida, também, os bons momentos.
deus conosco.
+058-307
muita paz
Acho que partilhar os momentos de vida nos leva a elaborarmos melhor nossas realidades, abre a possibilidade de vermos o nosso mundo sob a perspectiva de outros olhares e ainda abre a chance de entrarmos em contato com outros mundos.
Em contato com o outro nossos mundos se ampliam, as fronteiras do conhecimento são colocadas mais adiante e podemos caminhar com mais segurança!
Este movimento me parece vital para atravessarmos as adversidades com mais facilidade e celebrarmos as conquistas com mais intensidade.
Mas penso que este movimento traz um desafio enorme para se concretizar em nossas vidas! Estamos tão acostumados a posturas julgadoras e normativas que talvez tenhamos dificuldade em acolher o outro em suas conquistas e dores.
Acolher o outro sem nos sentirmos melhores e nem piores, sem projetarmos nossas utopias, sonhos e frustrações no outro é um exercício de humanidade que não é dominado por muitos de nós.
Talvez nos falte treinamento na vida em sociedade para participarmos de encontros cheios de empatia e de partilha onde as críticas e julgamentos inexistam ou sejam bem reduzidos.
E, como temos dificuldade de acolher a humanidade do outro, também temos receios em colocarmos nossa humanidade em contato com o outro...
Acreditamos que o mundo é um lugar violento, pouco empático e que se constrói sob a ótica da escassez, onde nem todos terão acesso às condições adequadas para viver com conforto e todos precisem existir em estado de tensão constante em favor da sobrevivência através da competição.
Tememos o julgamento, tememos ser vistos como fracos, postura que acreditamos que alimente os agressores que residem no mundo e que vivem esperando nossa fraqueza.
É como se nos sentíssemos rodeados de hienas, que são animais grandes e fortes, mas só atacam as presas menores que elas.
Acho que pensamos que enquanto nos mantivermos altivos, em pé e em condições de lutar, estaremos seguros das hienas. É como se, ao menor sinal de fraqueza, passássemos a arriscar...
Talvez por isso eu labute tanto para implementarmos mais protocolos humanos de convivência amorosa que nos levem a partilhar mais.
Acho que partilhar os momentos de vida nos leva a elaborarmos melhor nossas realidades, abre a possibilidade de vermos o nosso mundo sob a perspectiva de outros olhares e ainda abre a chance de entrarmos em contato com outros mundos.
Em contato com o outro nossos mundos se ampliam, as fronteiras do conhecimento são colocadas mais adiante e podemos caminhar com mais segurança!
Este movimento me parece vital para atravessarmos as adversidades com mais facilidade e celebrarmos as conquistas com mais intensidade.