073/2023 - Nós no infinito

Hoje nos concentramos tanto no que não temos, no que nos falta e no que precisamos realizar que, talvez, não consigamos dar conta de reconhecer o espaço sagrado em que nossa  existência se desdobra.

O sagrado!

Este espaço único de realização em que podemos condensar nossa existência e deixar nossa assinatura a partir das assinaturas de nossos ancestrais e de nossa criatividade.

Este espaço que parece ter sentido próprio e que nos convida a vivermos com intensidade através de nossa espiritualidade.

Um lugar de liberdade onde podemos voar tão alto quanto nossos pulmões suportem ou tão raso quanto nossos medos se sintam seguros.

Eu não sei se existem absolutos em nós, ou se somos preenchidos de sonhos e ideais que podem ocupar nossos corações, impulsionando-nos a viver com a maior plenitude que conseguirmos acolher, na segurança de nossos peitos.

Gosto de pensar que nesta jornada sobre o que nos é possível, nossas breves passagens se imortalizam na vida coletiva, nas memórias que escrevemos, nas obras que realizamos e nas relações que estabelecemos. A isto talvez possamos chamar de amor.

Neste universo sagrado, vivemos e construímos o legado de nossas existências que contribuirá nesta grande construção coletiva, mas que tem peso superior ao do infinito, se considerarmos a potência para a nossa própria existências.

Hoje nos concentramos tanto no que não temos, no que nos falta e no que precisamos realizar que, talvez, não consigamos dar conta de reconhecer o espaço sagrado em que nossa  existência se desdobra.

O sagrado!

Este espaço único de realização em que podemos condensar nossa existência e deixar nossa assinatura a partir das assinaturas de nossos ancestrais e de nossa criatividade.

Este espaço que parece ter sentido próprio e que nos convida a vivermos com intensidade através de nossa espiritualidade.