Aceite o tempo, as pessoas e as coisas tais como são:
Deus não poderia fazê-los diferentes só por sua causa.
+146-219
muita paz
Uau! Que mergulho intenso...
Penso que a recomendação proposta transita pelas questões filosóficas essenciais, o famoso "Quem somos? / De onde viemos? / Para onde vamos?"
Ainda significamos o mundo e a Deus a partir de nossos sentidos, de nossas capacidades e de nossas incapacidades. Saber disso, compreender que há muita coisa que não é alcançada por nossos sentidos e nem por nossos conhecimentos nos coloca em uma encruzilhada instigante.
Por um lado carregamos a certeza de que a ampliação de conhecimentos e de sentidos entregará o universo em nossas mãos em algum momento. Acreditamos que um dia seremos capazes de coordenar nossa existência em níveis inimagináveis.
Por outro lado, talvez seja importante pensar no infinito que norteia a existência e, portanto, na nossa incapacidade de acessar integralmente o universo. Quanto mais sabemos, mais sabemos que pouco sabemos, que há muito mais a saber. Talvez não possamos assumir o controle total de nossas existências.
Entre uma e outra visão, negociamos as fronteiras, questionamos limites, ampliamos capacidades e esbarramos em limites intransponíveis que tentamos ultrapassar.
Negociar com a nossa existência significa equilibrar a aceitação e não-aceitação. Compreender que há cenários que conseguiremos acessar e até mesmo controlar, mas que há outros que se impõe sobre nós sem que consigamos compreender e evitar.
Aceitar a existência de outros pontos singulares como nós e a relação destes pontos no presente, que transcende o passado e o futuro dando novos sentidos à vida talvez seja ação mais sábia para quem busca paz.
Precisamos negociar os limites e ampliar os campos de atuação, mas simplesmente não conseguimos nos impor sobre outras potências singulares como nós. Irmãos que somos, nos relacionamos e movemos o universo pela soma de nossas ações.
Neste contexto, nem me atrevo a falar da força criadora, que é superior a nós e que coordena este mundo relacional para além de nossos sentidos e capacidades singulares.
Uau! Que mergulho intenso...
Penso que a recomendação proposta transita pelas questões filosóficas essenciais, o famoso "Quem somos? / De onde viemos? / Para onde vamos?"
Ainda significamos o mundo e a Deus a partir de nossos sentidos, de nossas capacidades e de nossas incapacidades. Saber disso, compreender que há muita coisa que não é alcançada por nossos sentidos e nem por nossos conhecimentos nos coloca em uma encruzilhada instigante.