Que possamos amadurecer com sabedoria, aceitando que somos suficientes o bastante para merecermos amores incríveis , inteiros e loucos para atravessarem a vida conosco.
E que não nos falte a capacidade de viver e amar com intensidade, arriscando ser um pouco mais felizes em nossa vulnerabilidade.
+179-186
muita paz
Vivemos um círculo virtuoso em que O amadurecimento nos traz sabedoria e a aplicação desta sabedoria conquistada favorece a continuidade do processo de amadurecimento. Mas, em um raciocínio extremo, no começo de tudo, talvez não tenha sido assim.
Penso que, no começo, não havia sabedoria e as primeiras ações de amadurecimento podem ter sido saltos de fé; mergulhos em uma escuridão misteriosa que não conseguíamos quantificar adequadamente. Mas, por desconhecermos, talvez até mesmo nossos medos e crenças fossem extremamente limitados, assim como o conhecimento de nós mesmos.
Talvez nossos primeiros saltos tenham sido desprovidos de propósitos, de projeções e de expectativas complexas; podem ter sido doces aventuras como as da primeira infância que é capaz de criar expedições perigosíssimas e reveladoras no quintal de casa.
Mergulhos que merecem ser vividos e que talvez precisem ser vividos intensamente para despertarmos nossos potenciais e gerarmos os primeiros matizes de sabedoria.
Parece que, no início, O amadurecimento antecede a sabedoria para, posteriormente, integrar-se a ela em uma dança sincronizada de geração de prosperidade, de felicidade e de compromisso com o universo através da vida.
E, sobre este compromisso é que eu gostaria de me deter. Este compromisso com o universo através da vida, uma conexão profunda e de significado complexo através do qual descobrimos a qualidade máxima do ato de sermos seres integrados ao universo.
Tendo o amor como qualidade exponencialmente mais potente que todas as outras, sentimos a necessidade urgente de vivê-lo em amplitude máxima em todas as relações que estabelecemos e nos ressentimos quando esta vivência fica aquém de nossas projeções e expectativas.
Hoje penso que merecemos amores e que temos o desafio de descobrir as potências incríveis que eles podem despertar em nós. Acredito que toda relação carrega mananciais infinitos de amor; mas também acredito que, devido à nossa falta de sabedoria, somos incapazes de acessá-los com facilidade.
Desta forma, cada relação, cada exercício de amadurecimento, aplicando ou não sabedorias já conquistadas, constitui-se em um mergulho na escuridão do desconhecimento que pode alargar nossos horizontes capacitando-nos a nos conhecermos em maior profundidade, a superarmos nossos medos e a desenvolvermos novas crenças.
Merecedores de amores incríveis que carregam potenciais infinitos de realizações, talvez já sejamos suficientes o bastante e só precisemos aceitar este fato para conjugá-lo com nossa vulnerabilidade latente, nascida da impossibilidade de sermos infinitos, onipotentes, onipresentes e oniscientes. Viver sob o risco de acessarmos o amor pleno em grau máximo possível pode ser o maior propósito que nos dirige na vida; pode ser a chave para a plena integração ao universo.
Amando com a maior intensidade possível, nos capacitamos para novas possibilidades e felicidades.
Vivemos um círculo virtuoso em que O amadurecimento nos traz sabedoria e a aplicação desta sabedoria conquistada favorece a continuidade do processo de amadurecimento. Mas, em um raciocínio extremo, no começo de tudo, talvez não tenha sido assim.
Penso que, no começo, não havia sabedoria e as primeiras ações de amadurecimento podem ter sido saltos de fé; mergulhos em uma escuridão misteriosa que não conseguíamos quantificar adequadamente. Mas, por desconhecermos, talvez até mesmo nossos medos e crenças fossem extremamente limitados, assim como o conhecimento de nós mesmos.