🎼Amanhecer é uma lição do universo🎼.
🎼que nos ensina que é preciso renascer🎼.
+343-022
muita paz
Definitivamente há uma curiosidade permanente sobre a vida em profundidade em minha alma!
Minhas primeiras impressões sobre a citação proposta me revelam isso sem a menor sombra de dúvida. Chego a pensar que o limite dos sentidos não é suficiente para explorar este mistério encantador.
Detive-me ao fenômeno amanhecer e na universalidade proposta para este fenômeno. Senti certo estranhamento quando me lembrei de um conto de Isaac Azimov, Nightfall, em que o autor explora um local onde só anoitece uma vez a cada mil anos, ou seja, só há um amanhecer a cada mil anos.
No planeta onde a história ficcional acontece, há um complexo sistema de várias estrelas que garante um dia eterno, ou seja, não há anoitecer e nem amanhecer. Mas o que acontece quando o evento milenar se apresenta? As sociedades mais antigas terão sido capazes de legar às próximas um relato fidedigno do evento? Como as crenças e os desconhecimentos atuam diante de tal fenômeno? Haverá caos ou esperança?
Diante da inusitada proposição, me dei conta de que o amanhecer na Terra é um fenômeno muito especial e característico. Fruto de orbitarmos em torno de uma estrela, sem proximidade de outras, mas também consequência da Terra apresentar o movimento de rotação em torno do próprio eixo.
Talvez existam outros planetas que possuam o amanhecer, mas há possibilidade de existirem planetas que apresentem mais de um amanhecer e também os que não sejam submetidos a este fenômeno.
Pensei ainda no fato cada vez mais concreto dos viajantes espaciais. Em uma jornada rumo a outros planetas, sistemas solares e até galáxias, me parece ser possível não haver amanhecer ou por do sol.
Entendo a analogia proposta e, utilizando-me das brechas que ela apresenta quando pensamos em vida fora do planeta, me pergunto se haveria algum contexto em que não exista morte e, consequentemente, não exista renascimento.
Renascer sugere a continuidade de uma individualidade por vários ciclos delineados pelos fenômenos de vida e morte ocorrendo em sequência no tempo, o que também pode nos trazer diversas reflexões interessantes, uma vez que as teorias da física moderna sugerem uma certa relatividade do tempo em relação à matéria e até mesmo a não existência do tecido espaço-tempo como imaginamos.
Gosto de pensar no renascer como uma proposta de renovação em que a resiliência adaptativa está presente, possibilitando que o sujeito, após evento traumático, ou até mesmo catastrófico, seja capaz de seguir em sua vida após adaptações inevitáveis diante do fim de uma realidade criada por sua mente.
Uma pessoa que nasce sendo capazes de ver e que perde a visão, renasce aprendendo a se relacionar com o mundo de outras formas que não dependam da visão, por exemplo.
Penso que a grande lição aprendida na natureza é a continuidade, mesmo diante da extinção total do contexto anterior.
Grandes eventos naturais desarticulam sistemas inteiros e liberam energia e matéria-prima que influirão em outros sistemas. Algo novo pode surgir ou o que existia pode se transformar, mas a natureza segue impondo energia e provocando adaptação do que existe.
Uma estrela mata seu sistema estelar ao morrer e lança no universo quantidades inimagináveis de energia e matéria, que serão consumidos por outros sistemas estelares e até mesmo por outras galáxias. A morte de uma estrela será vista milhares de anos à frente. Sua história será contada ao universo, instigando curiosidade, despertando curiosidade, possibilitando pesquisas, interpretações e expressões artísticas enquanto a energia atravessa as galáxias causando transformações e a matéria expelida se agrega a outros sistemas solares.
Para a estrela morta o renascer se dará através do nascer de muitas coisas novas por onde a mensagem de sua morte passar. Uma única morte promoverá milhares de nascimentos e transformações...
A cada noite de céu limpo os poetas se inspiram e celebram a morte de centenas de estrelas que atravessam nosso sistema solar deixando impressões, curiosidades, medos e traumas. Talvez centenas de poetas renasçam sob a inspiração de uma única morte...
Definitivamente há uma curiosidade permanente sobre a vida em profundidade em minha alma!
Minhas primeiras impressões sobre a citação proposta me revelam isso sem a menor sombra de dúvida. Chego a pensar que o limite dos sentidos não é suficiente para explorar este mistério encantador.
Detive-me ao fenômeno amanhecer e na universalidade proposta para este fenômeno. Senti certo estranhamento quando me lembrei de um conto de Isaac Azimov, Nightfall, em que o autor explora um local onde só anoitece uma vez a cada mil anos, ou seja, só há um amanhecer a cada mil anos.