081/2024 - Talvez nem tudo seja um negócio

Inquietação
Você se relaciona como outro apenas quando tem alguma vantagem na relação? Talvez este seja o caminho para vivermos solitários e tristes no futuro.
Image
Acordei Inspirado 081/2024 - Talvez nem tudo seja um negócio
081/2024 - Talvez nem tudo seja um negócio
dia do ano
81
Talvez nem tudo seja um negócio
mensagem

Quando encontrardes uma pessoa cansada demais para vos dar um sorriso, dai-lhe o vosso.
+081-285
muita paz

reflexão

Uma proposta solidária, fraterna, compassiva, instigante e provocativa!

Fiquei pensando sobre o que nos coloca em relação com o outro. 

Eu tenho a impressão de que, atualmente, temos construído relações superficiais e frágeis onde objetificamos o outro, transformando-o em um provedor de algo que necessitamos.

O pensamento individualista está em alta, assim como as relações fluidas e as dificuldades de cultivarmos amizades de longa duração. Talvez por isso haja tanta solidão no mundo e o mal do século seja a depressão.

Em um mundo onde nossas relações viraram negociações que precisam ser favoráveis para o lado mais forte, que geralmente é o nosso, mas que podem trazer algum benefício para o lado mais fraco da relação, vemos mercados, público-alvo, personas, prospects, clientes em potencial, etc. Temos dificuldade para ver o ser humano com riquezas inumeráveis e surpreendentes em um universo singular e belo, distinto do nosso.

Acabamos nos posicionando como especialistas que resolvem problemas do mundo e que se relacionam com o outro a partir de posicionamento de mercado.

Frequentemente nos perguntamos qual é a relevância da pessoa para nós antes de nos relacionarmos com ela; qual é a autoridade e o lugar de fala desta pessoa são preocupações frequentes também! Quando percebemos uma relação favorável, então damos atenção à pessoa. Quando, entretanto, a pessoa não soma nada às nossas expectativas imediatas, quando não apresenta utilidade potencial, é descartada, ou talvez nem seja considerada...

Acho que estamos perdendo a perspectiva de encanto diante do desconhecido, não estamos mais dispostos às surpresas, às inovações e transformações... 

Neste universo, ao nos defrontarmos com alguém triste que não pode atender às nossas expectativas, julgamos, condenamos e descartamos antes mesmo de cruzarmos olhares.

Mas e se o mundo for mais do que receber algo das relações?

Alguns pensamentos religiosos sugerem a solidariedade, a oferta sem expectativa de retorno, o reconhecimento da humanidade do outro e a redução da importância que atribuímos a nós mesmos em relação ao mundo como caminhos de construção de felicidade e de bem-estar.

O pensamento proposto me leva para este lugar dos pensamentos religiosos que nos convidam a investirmos também na nossa espiritualidade, não apenas na materialidade utilitária.

Depois deste mergulho intenso, eu diria: 

Ofertemos sorrisos sempre, mesmo quando tivermos certeza de que não haverá recompensa.

reflexão

Uma proposta solidária, fraterna, compassiva, instigante e provocativa!

Fiquei pensando sobre o que nos coloca em relação com o outro. 

Eu tenho a impressão de que, atualmente, temos construído relações superficiais e frágeis onde objetificamos o outro, transformando-o em um provedor de algo que necessitamos.

O pensamento individualista está em alta, assim como as relações fluidas e as dificuldades de cultivarmos amizades de longa duração. Talvez por isso haja tanta solidão no mundo e o mal do século seja a depressão.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?