Senhor, necessito de tua misericórdia.
Amo a Deus com todas as minhas forças e amo ao meu próximo.
Mas está faltando em mim a constância de amar.
Perdoa-me pela minha fraqueza e fortaleça a minha fé.
Que assim seja.
+091-275
feliz páscoa
Diante de preces como estas, tendo a me render à incapacidade de entrega e ao potencial elevado de autocobranças que habitam em mim...
Não questiono a misericórdia do criador para com suas criaturas, mas a minha incapacidade de percebê-la infinitamente abundante...
Meu amor débil e o excesso de ego me impedem de dizer que amo a Deus com todas as minhas forças. Declaro-me incapaz de perceber Deus como criador e, consequentemente, reconheço minha impossibilidade de amar a Deus, embora reconheça a importância de tal postura amorosa para minha própria felicidade.
De concreto, percebo o amor imperfeito e não transcendental que tenho por mim, que hoje me possibilita a definição de uma referência inicial para amar ao próximo.
Falta-me tanto, que nem consigo dizer que apenas a constância de expressões amorosas resolveria minhas questões de estabelecimento de harmonia e de paz diante da vida.
Aceitando, entretanto, o infinito amor do criador por mim, sou capaz de compreender que a misericórdia chega a mim de maneira abundante, reduzindo dores e dificuldades. Sabendo-me fraco, celebro as intervenções amorosas que prezam pela garantia de estímulo continuado e respeitoso ao crescimento espiritual.
Sendo sujeito de fé oscilante, qual criança imatura e cheia de caprichos egoicos, luto para estabelecer controle absoluto sobre a vida enquanto aprendo mais sobre ela e me convenço da impossibilidade do controle absoluto.
Diante de tudo isso, quando me encontro com o sagrado, busco fortalecer a confiança e a esperança, expressões humanas que um dia me levarão à fé inabalável e à absoluta compreensão sobre a vida.
Diante de preces como estas, tendo a me render à incapacidade de entrega e ao potencial elevado de autocobranças que habitam em mim...
Não questiono a misericórdia do criador para com suas criaturas, mas a minha incapacidade de percebê-la infinitamente abundante...
Meu amor débil e o excesso de ego me impedem de dizer que amo a Deus com todas as minhas forças. Declaro-me incapaz de perceber Deus como criador e, consequentemente, reconheço minha impossibilidade de amar a Deus, embora reconheça a importância de tal postura amorosa para minha própria felicidade.