Amor nenhum se atualiza sozinho.
O tempo passa, a gente muda, o amor modifica.
E nessa evolução toda, a única tecla capaz de atualizar e manter a duração do amor, é a tecla da lealdade
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muita paz
Vivemos um mundo complexo que se encontra em estado contínuo de transformação, o que exige revisões e ajustes frequentes em nossas formas de ser, de agir, de pensar e de sentir. Talvez só por isso, o amor careça de renovação constante.
Além disso, amadurecemos e descobrimos novos potenciais internos para amar, verdadeiras fontes de amor que não percebíamos, mas que se tornaram acessíveis pelo desenvolvimento de nossa espiritualidade. Como aplicar tais potenciais? Como fazer este amor circular?
Sendo a lealdade uma base importante para a ampliação, para a atualização e para a manutenção do amor aplicado nas relações, eu perguntaria sobre a lealdade!
Lealdade a quem ou a quê?
Esta seria minha primeira inquietação, uma vez que ser leal aos próprios vícios e paixões, para exemplificar, implica no amor aplicado nas relações para cativar e criar dependência dos outros em relação a quem ama.
Neste exemplo forte, o amor seria muito mais intensamente voltado para si do que para o outro e, mesmo assim, há que se considerar se este amor a si é uma manifestação saudável, ou se carece de ajustes de perspectiva.
Nossa habilidade de amar está em constante transformação. Forma, intensidade e destinos do nosso amor são frequentemente revistos ao longo de nossas vidas em atendimento aos nossos desejos, necessidades e caprichos relacionais.
Talvez haja excesso em algumas expressões de amor, enquanto outras são abundantes de escassez. Os dois contextos criam dores e sofrimentos relacionais para o amante e para os envolvidos na relação.
Por tudo isso, me parece necessário irmos além da definição do alvo da lealdade. Talvez precisemos nos questionarmos sobre a capacidade receptiva do alvo de nosso amor aplicado, mas também sobre nossa própria capacidade amorosa e sobre a intencionalidade na aplicação do amor.
Assim, à medida que crescemos como sujeitos, nos habilitamos a atualizar o amor com propriedade e eficiência suficientes para produzirmos felicidade e bem-estar para nós e para os objetos de nosso amor.
Vivemos um mundo complexo que se encontra em estado contínuo de transformação, o que exige revisões e ajustes frequentes em nossas formas de ser, de agir, de pensar e de sentir. Talvez só por isso, o amor careça de renovação constante.
Além disso, amadurecemos e descobrimos novos potenciais internos para amar, verdadeiras fontes de amor que não percebíamos, mas que se tornaram acessíveis pelo desenvolvimento de nossa espiritualidade. Como aplicar tais potenciais? Como fazer este amor circular?