Tenha sempre prudência no falar e ponderação no agir.
A prudência no falar nos permite medir o alcance das nossas palavras; a ponderação no agir permite um discernimento maior que nos ajuda a optar sempre pelo melhor.
+120-246
muita paz
Gosto de pensar que a ponderação é ato necessário à vida com prudência, mas não tenho certeza sobre a assertividade das atitudes prudentes.
Quando ponderamos, usamos nossos conhecimentos, mas também nos cercamos de avaliações, análises e projeções externas a nós. Fontes humanas e, naturalmente, repletas de subjetividades e de imprecisões.
Considerando isso, não considero que possamos medir com precisão o alcance de nossas palavras ou a opção pelo melhor caminho. Há uma incerteza nestas medidas que usualmente desconsideramos em nossas medições.
Acho que é muito importante considerarmos que podemos melhorar o discernimento e estimar alcances, mas talvez não possamos prever o futuro e nem controlar o presente. Penso que sejam impossibilidades naturais da vida, que é complexa, impermanente e surpreendente.
Desconfio que existam contextos da vida em que a prudência e a ponderação possam até mesmo atrapalhar a caminhada, dado que nem sempre exista tempo para prudência e ponderação.
Mas discernir sobre as abordagens, prudente e ponderada ou rápida e sem ponderação, já é uma forma de ponderação! O que nos leva a outra camada desta reflexão.
Existem a fala e a ação prudentes e ponderadas, mas também existe um estado de espírito prudente e ponderado, estado que nos capacita a construirmos modelos mentais e hábitos automatizados que facilitam nossa ação nos momentos em que não há tempo para ponderar.
Acredito que o melhor momento para nos prepararmos para as crises seja antes que elas aconteçam. Assim seremos capazes de falar e agir com pouca prudência e ponderação aplicados instantaneamente.
Mas é preciso cuidar para que não nos tornemos pessoas neuróticas, excessivamente medrosas e controladoras. É preciso viver enquanto a vida acontece, não é possível prever todos os cenários possíveis e nem nos prepararmos para todos eles. O custo individual e coletivo da prudência e da ponderação excessivos pode ser muito elevado e talvez até mesmo letal em situações extremas.
Estar vivo é assumir que há alguns riscos que podem ser tomados e outros que são inevitáveis.
Gosto de pensar que a ponderação é ato necessário à vida com prudência, mas não tenho certeza sobre a assertividade das atitudes prudentes.
Quando ponderamos, usamos nossos conhecimentos, mas também nos cercamos de avaliações, análises e projeções externas a nós. Fontes humanas e, naturalmente, repletas de subjetividades e de imprecisões.
Considerando isso, não considero que possamos medir com precisão o alcance de nossas palavras ou a opção pelo melhor caminho. Há uma incerteza nestas medidas que usualmente desconsideramos em nossas medições.