E de repente, num dia qualquer, acordamos e percebemos que já podemos lidar com aquilo que julgávamos maior que nós.
Não foram os abismos que diminuíram, nós é que crescemos…
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muita paz
O crescimento espiritual sempre nos guarda esta surpresa. A natureza não dá saltos, tudo acontece continuamente e por meio de pequenos passos, mas talvez nós não tenhamos sentidos apurados para ver estas pequenas mudanças.
Precisamos dos silêncios, como disse em uma reflexão que virou podcast recentemente, no episódio 37 do podcast Acordei Inspirado. São os silêncios, as aparentes descontinuidades, que oferecem os contrastes para percebermos a realidade e decodificarmos as mensagens do universo.
A pausa na experimentação de nossas dificuldades, pode nos oferecer o distanciamento de que precisamos para percebermos que os atravessamentos que vivenciamos nos fortaleceram, frentes à adversidade que experimentamos.
Jean Piaget, biólogo, psicólogo e epistemólogo nascido em Genebra no ano de 1896, nos fala sobre o processo de aprendizado trazendo um pouco de luz sobre este movimento de aprendizado.
Ele nos diz que a vida nos provoca, tirando-nos da zona de conforto, o que nos obriga a buscarmos solução para retornarmos ao conforto. A busca e o desenvolvimento de uma solução para o desafio enfrentado leva-nos de volta à zona de conforto, mas já não somos mais os mesmos. Novos aprendizados foram integrados e, da próxima vez que formos confrontados com desafios, estamos um pouco mais aptos, com mais recursos de solução.
Quando questões já resolvidas, ou semelhantes a elas, se apresentam no palco da vida, questões para as quais já temos competência resolutiva, não nos sentimos mais retirados da zona de conforto, o desconforto vivido antes não nos abala e nos surpreendemos porque esperávamos novos embates...
Parece que só sabemos que sabemos resolver o problema quando ele surge novamente...
O crescimento espiritual sempre nos guarda esta surpresa. A natureza não dá saltos, tudo acontece continuamente e por meio de pequenos passos, mas talvez nós não tenhamos sentidos apurados para ver estas pequenas mudanças.
Precisamos dos silêncios, como disse em uma reflexão que virou podcast recentemente, no episódio 37 do podcast Acordei Inspirado. São os silêncios, as aparentes descontinuidades, que oferecem os contrastes para percebermos a realidade e decodificarmos as mensagens do universo.