152/2024 - Minha alma transborda

Inquietação
Você se permite chorar?
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Acordei Inspirado 152/2024 - Minha alma transborda
152/2024 - Minha alma transborda
dia do ano
152
Minha alma transborda
mensagem

Chorar é um dos sentimentos mais humanos que conheço, porque é a alma que se materializa numa lágrima.
Essa lágrima pode ter o nome de tristeza, saudade, arrependimento, frustação, alegria e amor.
+152-214
muita paz

reflexão

Poeticamente profundo definir que Chorar é quando a alma se materializa em lágrimas!

Talvez chorar seja transbordar uma emoção, declarar a incapacidade de conter tamanha expressão humana!

Fiquei pensando na liberdade conquistada pela alma diante das emoções vividas. Liberdade que é capaz de superar os controles do ego e anunciar a própria humanidade por meio de um corpo, mesmo diante de medos e preconceitos. 

O corpo fala, mas talvez um dos discursos mais potentes seja o choro, capaz de tocar outras almas, sensibilizando-as para mudanças de atitudes, sentimentos e pensamentos.

Um momento sério que requer a atenção dos que estão à volta, mas que também pode ser vivido cheio de solitude. Talvez uma ponte entre o espiritual e o material se estabeleça neste momento, o que permitiria escoar energias represadas e limpar sentimentos sufocados, trazendo alívio e clareza para a mente consciente.

Há quem prefira dizer que o choro seria uma explosão do inconsciente, que declara algo ao consciente, permitindo que este elabore a própria realidade, reorganizando-se para atuar sobre a vida de maneira mais dirigida.

Eu arriscaria dizer que chorar pode ser um pouco de tudo isso e talvez mais alguma coisa, o que explicaria o contágio fácil do choro, que promove mudanças de ares mentais nas pessoas presentes durante a fala da alma materializada. 

Podemos pensar que chorar é uma forma de construção conjunta? Ou seria um convite à colaboração em uma cena da vida de quem chora?

Em meu coração, sinto que eu nem preciso racionalizar tanto, embora a racionalização ajude. Permito que o choro brote naturalmente, de maneira espontânea e abundante, conectando-me ao mundo e às pessoas com quem me relaciono. 

Gratidões, alegrias e amores vividos de maneira autêntica, tristezas, saudades, arrependimentos e frustrações; todos ganham livre expressão que nasce no peito e eclode em choros. Convites abertos para meu templo interior e para relações mais humanizadas com o mundo.

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