Nunca prejudicarás a alguém sem prejudicar-te
Nunca beneficiarás essa ou aquela pessoa sem beneficiar a ti mesmo.
Através de nossas ações sobre os outros, traçamos o próprio caminho.
+190-176
muita paz
Para falar em benefícios e em prejuízos precisamos traçar uma conexão projetada no tempo entre o fato e a expectativa de quem observa.
Penso que seja uma avaliação repleta de subjetividades que precisam incluir também outros fatos que atravessam a avaliação em curso.
O universo estabelece um campo de possibilidades repleto de energias projetadas, um mundo de complexidades em que há completa interrelação e solidariedade entre tudo e todos. Mas talvez não tenhamos capacidade cognitiva e de computacional para gerar modelos preditivos precisos...
Acredito que todas as nossas ações determinam, de alguma forma, a resposta do universo sobre nós. Entretanto, talvez não haja tanta previsibilidade quando declaramos perceber.
Será que um prejuízo recebido decorre de um prejuízo causado?
Um benefício necessariamente implica em um benefício recebido?
Podemos ressignificar algo que nos ocorre, convertendo adversidades e prejuízos em benefícios?
Um aparente benefício pode ocultar um prejuízo?
Concordo plenamente com a afirmação de que nossas ações sobre os outros determinam nosso caminho, entretanto, questiono se podemos controlar nosso caminho por meio de ações conscientes.
Há certa imprevisibilidade nas respostas do universo. Seres de conhecimentos limitados e desconhecedores de boa parte da história do universo, talvez não sejamos capazes de prever como o universo responderá às nossas ações.
Diante da incerteza, arrisco afirmar que pode ser mais interessante nos preocuparmos com as ações vividas cheias de autenticidade, intencionalidade e propósito sem, entretanto, medir as consequências delas.
Dito de outra forma, o que o universo fará conosco foge ao nosso controle; só podemos ter certeza sobre as respostas que damos ao universo em função daquilo que ele nos trouxe.
A inversão da lógica de pensamento nos coloca em dilemas modernos interessantes:
Quais seriam as crenças e valores que habitam meu coração?
De que sentimentos e emoções quero encher meu campo relacional com o universo?
Me vejo como ator ativo ou passivo no universo e na própria vida?
Qual é a abertura que carrego no peito para viver mistérios e aventuras?
Sou capaz de manter minhas ideações até mesmo quando as condições forem desfavoráveis?
Consigo achar alegria em meio às dificuldades e me permito viver tristezas em meio às facilidades?
Para falar em benefícios e em prejuízos precisamos traçar uma conexão projetada no tempo entre o fato e a expectativa de quem observa.
Penso que seja uma avaliação repleta de subjetividades que precisam incluir também outros fatos que atravessam a avaliação em curso.
O universo estabelece um campo de possibilidades repleto de energias projetadas, um mundo de complexidades em que há completa interrelação e solidariedade entre tudo e todos. Mas talvez não tenhamos capacidade cognitiva e de computacional para gerar modelos preditivos precisos...