*Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria, sem afligir-se pelo futuro porque , para viver amanhã, você precisará viver hoje*.
_Habitue-se a sorrir_.
*recorde que o desalento nunca auxiliou a ninguém*
*+192-174*
*muita paz*
Estive pensando sobre este hábito que vivemos com tanta intensidade na atualidade, mas que parece estar morrendo com a instantaneidade das comunicações e o imediatismo gerado pelo pensamento de consumo que nos estimula à urgência e ao desejo de resultados de curto prazo.
Talvez estejamos deixando de viver colados ao futuro e reencontrando o presente!
Viver o presente semeando expectativas de recompensa futura; nos esforçarmos no exercício de futurologia e na ansiedade de controlar todos os aspectos da vida para garantir resultados; considerar urgência em todas as ações de realização pessoal, mesmo tendo aumentado a expectativa de vida de maneira considerável nos últimos anos. Tudo isso tem causado o descolamento de nosso sentido de pertencimento à vida, já que o presente perde o brilho e este é a cede da identidade e do pertencimento.
Mas há outros desdobramentos importantes nesta reflexão sobre o foco temporal. Certos da finitude de recursos e da possível escassez, talvez tenhamos nos deixado levar pelo ditado popular:
"Em tempo de pouca farinha, meu pirão primeiro"
Talvez tenhamos embarcado em uma lógica competitiva que visa resguardar nossa prioridade diante dos poucos recursos disponíveis.
Entretanto, será que nos distraímos e não percebemos que hoje a ameaça de escassez talvez surja por esta urgência vivida com intensidade e pelos desperdícios diante da abundância que construímos nas últimas décadas?
Agimos e servimos a que propósitos?
Conseguimos responder a esta pergunta com facilidade?
Hoje, diante de tantas tecnologias, facilidades e abundâncias; talvez precisemos, realmente, mudar o foco de atenção.
Viver o presente com intensidade consciente e responsável, acreditando que as próximas gerações realizarão ainda mais do que foi realizado até este momento, me parece ser uma troca importante de paradigma.
Confiar, partilhar, investir, agir coletivamente, considerar a possibilidade de acesso amplo aos recursos da humanidade pode se uma estratégia relacional inovadora que é capaz de desacelerar a ansiedade e as violências nascidas na competição, na escassez e no sentido de urgência.
O sorriso vem do reconhecimento do que é vivido e do significado positivo que atribuímos a tudo.
Hoje seremos capazes de viver o novo padrão mental que abraça a abundância e a certeza da prosperidade coletiva?
Talvez nossos sorrisos só dependam desta mudança de paradigma existencial.
Estive pensando sobre este hábito que vivemos com tanta intensidade na atualidade, mas que parece estar morrendo com a instantaneidade das comunicações e o imediatismo gerado pelo pensamento de consumo que nos estimula à urgência e ao desejo de resultados de curto prazo.
Talvez estejamos deixando de viver colados ao futuro e reencontrando o presente!