206/2024 - Caminhada integrativa

Inquietação
Você já viveu momentos achando que eles não pertenciam à sua vida? Talvez etejamos lendo a vida de maneira parcial
Image
206/2024 - Caminhada integrativa
206/2024 - Caminhada integrativa
dia do ano
206
Caminhada integrativa
mensagem

Este é o seu melhor tempo, o instante de agora.
Se você guarda inclinação para a tristeza, este é o ensejo de meditar na alegria da vida e de aceitar a mensagem de renovação permanente.
Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.
+206-160
muita paz

reflexão

Recentemente ouvi um episódio do podcast Cartas de um Terapeuta, do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, que fazia uma avaliação do filme Divertida Mente 2. Em sua fala, Alexandre demarcava a prioridade e o destaque que a cultura ocidental dá à Alegria.

Fiquei pensando nesta exclamação apresentada no podcast. Formulei algumas perguntas: 

Será que tristeza e alegria possuem pesos diferentes na economia das emoções?

De onde vem esta diferença que fazemos em nossa cultura? Teremos pautado nossas expectativas no final épico de todo conto de fadas, o "e viveram felizes para sempre?"

Nesta viajem acabei lembrando de um artigo que li recentemente "Jornada do Herói: as 12 etapas de Christopher Vogler e Joseph Campbell para contar uma história impecável!"

O estágio 12 da jornada revela muito sobre nossa expectativa:

"Chegou o momento do reconhecimento efetivo do nosso herói. A chegada ao seu local de origem simboliza o seu sucesso, conquista e mudança. Aqueles que nunca acreditaram nele ou mesmo os que tentaram prejudicá-lo serão punidos, além de ficar muito claro para todos que as coisas nunca mais serão as mesmas por ali."

Continua o autor do artigo:

"Como você pode ver, a Jornada do Herói é o “caminho das pedras”, que nos foi deixado por Campbell, para o sucesso de uma escrita capaz de prender a atenção de quem nos lê. A técnica pode ser aplicada até mesmo em textos comerciais, tornando-os muito mais interessantes e menos cansativos."

Será que aprendemos a medir sucesso pela ausência de frustrações, pela superação das adversidades e pela ausência de dores e tristezas? Será que é condição de sucesso experimentar estados indizíveis de felicidade e de reconhecimento?

Será que é por causa disso que nossos heróis são imortais e nunca envelhecem?

Hoje consigo pensar em cenários humanos em que a inclinação para a tristeza é uma consequência natural, talvez inevitável, de histórias de luta, sobrevivência e superação.

Se considerarmos que nem sempre conseguimos atingir o sucesso, há ainda mais probabilidades para pensarmos histórias vivas que tendem ao sentimento da tristeza.

Talvez estejamos esperando muito da vida e de nós mesmos...

"Aceitar a mensagem de renovação permanente." talvez signifique mais do que viver a felicidade. Penso que a renovação permanente impõe impermanência de tudo, até mesmo da felicidade que nos habita em determinados momentos da existência. 

Cada dia vivido no presente é dinâmica existencial que impõe incertezas, mistérios e desconhecimentos enquanto exige dedicação, criatividade, superação e aceitação, mas que contempla a possibilidade de frustrações e de imprevistos da mesma forma que contempla possibilidades de sucesso e previsibilidade.

Estando ao nosso alcance o caminho, talvez nos caiba a definição dos passos e vivência das emoções com naturalidade, aceitação e empatia. Penso que, desta forma, abrimos caminhos de autoconhecimento, de aceitação e de maior integração à vida.

reflexão

Recentemente ouvi um episódio do podcast Cartas de um Terapeuta, do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, que fazia uma avaliação do filme Divertida Mente 2. Em sua fala, Alexandre demarcava a prioridade e o destaque que a cultura ocidental dá à Alegria.

Fiquei pensando nesta exclamação apresentada no podcast. Formulei algumas perguntas: 

Será que tristeza e alegria possuem pesos diferentes na economia das emoções?

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Como podemos transformar nossas dores em oportunidades de crescimento e felicidade verdadeira?
Você já sentiu um desconforto existencial durante as festividades religiosas, como se houvesse algo além dos rituais e símbolos?
Como o amor e a vulnerabilidade podem transformar nossas relações e nos conduzir a uma vida mais plena e feliz?
Como a busca por padrões de beleza influencia nossa percepção de valor pessoal e social?
Como a consciência da nossa finitude nos leva a buscar o infinito e a construir sentido para a vida?
Como podemos realmente viver o espírito do Natal todos os dias, equilibrando nossas próprias expectativas e a felicidade dos outros?
Como podemos encontrar uma alegria duradoura em meio à impermanência e aos desejos insaciáveis da vida?
Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos encontrar coragem e propósito em meio à certeza da nossa finitude?