O silêncio não pune, mas cura.
O silêncio não quer mandar recados, mas dizer ao nosso ouvido aquilo que precisamos aprender.
O silêncio não tem intenção de torturar ninguém, mas de nos ajudar a decidir os rumos de nosso coração.
+222-144
muita paz
Eu pensei em outro silêncio enquanto lia a proposição de pensamento.
Sabe aqueles momentos em que estamos em meio às tempestades que a vida apresenta e somos obrigados a entregar resultados urgentes e importantes como se nossas vidas dependessem da entrega?
Nestas horas nasce um silêncio especial que cala as vias usuais de resposta. Deixamos de lado o pensamento crítico, as utopias e as idealizações. Confrontados pela impossibilidade de sermos quem nos programamos para ser, abraçamos a noite escura repleta de mistérios; como aprendizes, nos deixamos guiar pelos contextos que se propõe a nos ensinar.
Instâncias superiores da vida ministram lições e nós as assimilamos sem questionar. Afrouxamos laços de convicções, nos abrimos ao novo. O aprendiz abre as portas para as improvisações e para a criatividade. Antigos desafios são superados, novas formas de compreender a vida surgem e, passada a tempestade, estamos maiores, mais fortes e mais capazes do que antes.
Este silêncio imposto ao ego diante da necessidade de sobrevivência tem sabor forte, com traços que nos parecem punições, recados e torturas. Mas acredito que não possamos impor a ele características e intensões humanas...
Ele apresenta possibilidades de cura enquanto mostra facetas incompletas de nós mesmos e restringe alguns rumos possíveis, dirigindo nosso olhar e nosso coração para aquilo que realmente pode provocar nosso crescimento.
Mas, diante da acidez das lições impostas, estaremos sendo alunos dedicados?
Eu pensei em outro silêncio enquanto lia a proposição de pensamento.
Sabe aqueles momentos em que estamos em meio às tempestades que a vida apresenta e somos obrigados a entregar resultados urgentes e importantes como se nossas vidas dependessem da entrega?