O amor produz atração e comunhão, até o ponto em que se dá uma transformação e uma assimilação entre o ser que ama e o ser que é amado.
+226-140
muita paz
Confesso que fiquei com medo deste amor assimilador. Não tenho certeza se estou disposto a elaborar a eliminação de minha individualidade, embora reconheça a importância da convivência amorosa entre individualidades.
Prefiro considerar que nesta cota de amores temos o amor por nós mesmos e o amor do divino por nós, ambos amores sagrados, que também precisam ser considerados nesta equação de atrações e comunhões.
Ser assimilado, em meu coração, significa perder a identidade, tornar-se um com o outro, o que implicaria a perda de conquistas daquele um ou deste outro.
Talvez devido ao tamanho do meu ego, talvez pela dificuldade de me pensar como ser espiritual, eu não consigo ponderar a possibilidade de ser absorvido pelo divino ou pelo outro.
Gosto de me pensar como uma singularidade que partilha recursos e que realiza esforços coletivos. Neste contexto, comunhão seria a convivência generosa, fraterna, respeitosa e solidária que considera, não apenas as necessidades pessoais, mas também as necessidades do outro, ao empreender esforços de realização de algo.
Pensar na manutenção da individualidade, no contexto proposto, talvez signifique pensar que os limites da atração e da comunhão residem na maior integração possível que ainda garanta a coexistência das consciências.
Confesso que fiquei com medo deste amor assimilador. Não tenho certeza se estou disposto a elaborar a eliminação de minha individualidade, embora reconheça a importância da convivência amorosa entre individualidades.
Prefiro considerar que nesta cota de amores temos o amor por nós mesmos e o amor do divino por nós, ambos amores sagrados, que também precisam ser considerados nesta equação de atrações e comunhões.
Ser assimilado, em meu coração, significa perder a identidade, tornar-se um com o outro, o que implicaria a perda de conquistas daquele um ou deste outro.