Meu Deus, sei que não merecemos sua indulgência e, por isso mesmo, agradecemos imensamente ao Senhor por estar sempre ao nosso lado.
Que nós possamos cada vez mais, unidos pela palavra do Senhor, seguir com retidão o caminho que foi por nós escolhido.
+231-135
muita paz
Por que será que não nos sentimos merecedores? Que expectativas e avaliações estabelecemos sobre o que vivemos e sobre o que somos privados de viver?
Estas duas perguntas ficaram ecoando em meu coração enquanto eu contemplava o horizonte que me separa do infinito desconhecido.
Fiquei pensando sobre a retidão e as escolhas que fazemos quando nossos olhares tentam seguir para além da curvatura do planeta, onde antes existiu o fim do mundo, mas que hoje abriga a vastidão do Universo...
Criamos muitas expectativas e talvez nos percamos em nossas vidas ao confrontá-las com o que a Vida nos entrega...
Será que queremos colocar Deus, o Universo e a Vida a nosso serviço? Ou estaremos apenas tentando adivinhar o que está além do horizonte, usando o que está entre nós e ele?
Tenho me perdido frequentemente na reflexão sobre o que espero da Vida, sobre o que acho justo e sobre o que está além do meu controle e conhecimento.
Hoje acreditamos, pelo menos no ocidente, em caminhos traçados e determinações divinas que nos bonificam ou penalizam conforme nossa capacidade de atendê-los. Seriam eles nossos destinos, ou apenas a nossa percepção sobre a Vida e o Caminho Reto?
Será realmente possível seguir com retidão? Ou esta retidão seria apenas uma metáfora para a ausência de curvas, de desvios e de mudanças de curso?
Diante do Universo que nos circunscreve, quanta inflexibilidade existirá em nossos corações e mentes?
Olho para o alto e vejo o mesmo infinito desconhecido que me confronta em todas as direções em que consigo ver o horizonte.
Sei que há Infinitos Desconhecidos em todas as dimensões, mesmo onde não há horizonte aparente. Basta nos esforçarmos para pensar que, sob nossos pés, além do centro do planeta, o infinito também nos abraça...
Talvez haja indulgência para todos nós e apenas não sejamos capazes de acessá-la com clareza...
A permissão implícita de nos circunscrevermos em um Universo fechado, delimitado por infinitos por todos os lados, pode ser a prova do merecimento não percebido!
Circunscritos pelo ato consciente de existirmos, restritos pelos limites do sentido e da cognição, talvez só não sejamos capazes de considerar o infinito.
Seríamos gratos por podermos ser pequenos, retos e inflexíveis? Talvez isto nos baste para esta vida...
Por que será que não nos sentimos merecedores? Que expectativas e avaliações estabelecemos sobre o que vivemos e sobre o que somos privados de viver?
Estas duas perguntas ficaram ecoando em meu coração enquanto eu contemplava o horizonte que me separa do infinito desconhecido.
Fiquei pensando sobre a retidão e as escolhas que fazemos quando nossos olhares tentam seguir para além da curvatura do planeta, onde antes existiu o fim do mundo, mas que hoje abriga a vastidão do Universo...