Ao levantar-se, agradeça a Deus a benção da vida.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retornar as próprias atividades.
+232-134
muita paz
A metacognição nos convida a celebrarmos a vida! Talvez ela seja uma característica essencial para percebermos nossa própria existência de forma consciente no aqui e agora!
Esta capacidade de monitorar e autorregular os nossos próprios processos cognitivos, por certo, nos distingue de outras criaturas, embora nem sempre seja percebida, reconhecida e celebrada por nós seres humanos...
Ao ser convidado a pensar sobre o todo que me abarca, que é Deus, de quem me distinguo, eu penso que tenho a oportunidade de lembrar de minha singularidade e reconhecer minhas infinitas possibilidades de existir; renovadas mais uma vez para uma sucessão de horas povoadas de espanto, encantamento, escolhas e aprendizagens.
Muitas vezes vivemos nos automatismos que a vida nos impõe, e também naqueles que nos impusemos, deixando de considerar a beleza de existirmos e podermos pensar sobre ela.
Orar, desta forma, pode constituir um ato simultâneo de júbilo e esperança. Seria uma declaração de nossa intensão de ocupar bem a janela existencial que se abre para nós ao despertarmos em um novo dia.
O que desejo vivenciar? Sinto-me em clima de aventura e descoberta? Sou capaz de fomentar gratidão diante desta nova janela de oportunidades?
É claro que esta janela será atravessada por mil e uma rotinas e repetições. Mas cada ato repetido se dará realmente nas mesmas condições da ocorrência anterior?
Talvez não haja retorno a atividades, mas atividades que nos possibilitem o despertar e a celebração, desde que estejamos abertos à aventura.
Os hábitos de higiene matinal, a primeira refeição, o deslocamento para o trabalho; entre tantas outras atividades que talvez se repitam na oferta de inovação e renovação, serão realmente rotinas?
Talvez nós estejamos escolhendo ver rotinas e atividades que retornam, esquecidos do encantamento que a complexidade da vida nos oferece...
Podemos tentar formas diferentes de higiene matinal, enquanto pequenas mudanças no cardápio nos entregam refeições únicas!
Dificilmente encontramos as mesmas pessoas ao sairmos de casa. Todos nós somos pessoas diferentes das que fomos segundos antes. Quem dirá o que seremos após uma noite de sono?
Quantas pequenas variações somam-se para nos entregar um novo agora a cada segundo!
Caso optemos por viver algo novo, é claro...
Sempre poderemos escolher simplificar as visões, generalizar os conceitos e nos vermos em uma grande roda de repetições e rotinas. Gosto, entretanto, de pensar que talvez possamos criar uma fórmula complexa para nos permitirmos novidades e inovações, mas também rotinas e repetições.
Na dúvida, oremos e celebremos a metacognição, mas estejamos sempre abertos à benção de sermos quem somos por mais um pouco.
A metacognição nos convida a celebrarmos a vida! Talvez ela seja uma característica essencial para percebermos nossa própria existência de forma consciente no aqui e agora!
Esta capacidade de monitorar e autorregular os nossos próprios processos cognitivos, por certo, nos distingue de outras criaturas, embora nem sempre seja percebida, reconhecida e celebrada por nós seres humanos...
Mais Reflexões
