Se você plantar uma semente no solo e, então, removê-la toda hora para ver se ela está crescendo, ela jamais brotará.
De maneira parecida, se toda vez que orar você procurar logo um sinal de que o Senhor está concedendo seu desejo, nada acontecerá.
Jamais submeta o senhor à prova.
Apenas continue orando sem cessar e acreditando.
+233-133
muita paz
Achei esta comparação muito intrigante. Comparar nossa oração com uma semente me remeteu ao ato de confiança, esperança e paciência em relação a algo sobre o qual nosso controle é pequeno.
Ainda pensando na semente, embora tenhamos que esperar, há de se cuidar das questões ambientais antes e após o plantio.
É preciso arar o solo, equilibrar sua acidez, garantir a hidratação e a presença dos nutrientes adequados.
Há solos adequados ao plantio e há aqueles em que não é possível plantar.
Monitorar o tereno após o plantio pode ser uma ação sábia, assim como saber o tempo que devemos esperar para cada tipo de semente.
Tempos demasiadamente curtos podem invalidar a semente, mas tempos demasiadamente longos podem indicar o insucesso de nosso plantio.
Neste universo do plantio de semente, fiquei pensando qual seria o melhor caminho para conhecermos este Senhor e seus caprichos...
Acompanhar o processo, procurar sinais de transformação, elaborar sobre o nosso fazer, observar os plantios alheios podem ser ações necessárias se desejamos compreender melhor sobre a planta que estamos plantando.
Saindo do campo agrícola, não tenho certeza se a ideia submissão sem questionamento é válida para nosso pensamento moderno sobre religião.
Estamos cada vez mais submetidos à necessidade de nos responsabilizarmos por nossas escolhas e ações. Senhores de nós mesmos, hoje percebemos enorme liberdade e abundância de recursos para escrevermos nossas histórias de crescimento e superação.
Quando oramos por paciência, por exemplo, recebemos desafios que nos levam a desenvolver a paciência. Se estamos, entretanto, desatentos à necessidade de autorresponsabilidade diante de nossas conquistas, corremos o risco de nos sentirmos desassistidos ou até mesmo contrariados no que diz respeito ao nosso pedido de paciência.
Talvez seja esperado que questionemos a natureza de Deus e da planta. Assim podemos compreender melhor a nossa cota de responsabilidade no processo da Vida, o que nos capacita a agirmos melhor em favor de nossa própria felicidade.
Plantar de maneira contínua incansável em terreno arenoso e sem nutrientes é decretarmos falência em todas as tentativas!
A atenção curiosa e contínua aos desdobramentos de nossos plantios é que nos legará a melhor compreensão do processo e à correção dos erros no processo.
Continuar orando sem questionar talvez nos impeça de perceber o que precisamos alterar em nossas estruturas de pensamento, de crença e de valor.
Se nossa história é uma história sobre tornar-se espiritualmente autônomo, talvez precisemos questionar sempre que nossas expectativas forem frustradas.
Achei esta comparação muito intrigante. Comparar nossa oração com uma semente me remeteu ao ato de confiança, esperança e paciência em relação a algo sobre o qual nosso controle é pequeno.
Ainda pensando na semente, embora tenhamos que esperar, há de se cuidar das questões ambientais antes e após o plantio.
É preciso arar o solo, equilibrar sua acidez, garantir a hidratação e a presença dos nutrientes adequados.
Há solos adequados ao plantio e há aqueles em que não é possível plantar.