🎼_força nenhuma no mundo interfere_🎼
🎼_sobre o poder da criação_🎼
*+244-122*
*muita paz*
Nos últimos tempos tenho pensado muito sobre esta ideia de interferir sobre o sagrado. Concluí que pensar sobre o tamanho de nossa capacidade de interferência pode ser uma boa forma de avaliarmos a força que nossos egos possuem sobre nós mesmos.
A simples presunção de que é possível impor nossa vontade sobre o sagrado, talvez nos revele que ainda não conseguimos compreender este jogo de vontades e possibilidades.
Embora compreendamos que há um conjunto superior de forças, onipotente, onipresente e onisciente; insistimos, quais crianças espirituais, sobre a possibilidade de irmos contra estas forças.
Hoje penso que a grande liberdade de ação e de pensamento que possuímos nos supre com recursos valiosos para descobrirmos, por nossos próprios esforços, sobre este sagrado de que fazemos parte.
Desta forma, talvez nossas forças possam interferir sobre a criação, exatamente porque estamos integrados a ela, como peças de algo muito maior e incompreensível.
Talvez seja esperado que empenhemos esforços conscientes de transformação da realidade à nossa volta. Não que estejamos subvertendo a criação, mas porque faz parte de nosso papel como criaturas, parcelas da criação.
Seria uma forma de pensar sobre a cocriação, quando, impossibilitados de criar algo do zero, podemos transformar, com a potência de nossos conhecimentos e capacidades, o que foi criado.
Outra perspectiva interessante desta reflexão é que, como criaturas integrantes da criação, estamos submetidos a forças, conhecimentos e capacidades de outras criaturas. Envolvidos em diálogos cocriadores com perspectivas relacionais que exigem de nós humildade, submissão e dedicação; hora impomos nossa vontade sobre a criação, hora outras vontades da criação nos submetem; todos integrados às misteriosas forças do sagrado incriado que nos convocam a romper barreiras para acessarmos a abundância do infinito criado.
Nos últimos tempos tenho pensado muito sobre esta ideia de interferir sobre o sagrado. Concluí que pensar sobre o tamanho de nossa capacidade de interferência pode ser uma boa forma de avaliarmos a força que nossos egos possuem sobre nós mesmos.
A simples presunção de que é possível impor nossa vontade sobre o sagrado, talvez nos revele que ainda não conseguimos compreender este jogo de vontades e possibilidades.