Deus de verdade e amor, abre o nosso coração à prática verdadeira do amor, do cuidado, da solidariedade e da acolhida às pessoas dispersas pelas situações dolorosas da vida.
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muita paz
Será que todos nós vivemos situações dolorosas e o que nos diferencia é a maior ou menor abertura à união fraterna e solidária, que pode atenuar estas dores ou torná-las suportáveis de alguma forma?
Por diversos motivos, talvez escolhamos a dispersão e o isolamento nas situações de dificuldade e dor.
É possível que a dificuldade em confiarmos uns nos outros e a crença de que nossos problemas são muito grandes nos leve a questionar a possibilidade de encontrarmos soluções na simplicidade das pessoas e da vida à nossa volta.
É possível também que só não consigamos abraçar a fragilidade diante do outro que, aparentemente, é bem resolvido, que parece ser melhor do que nós. Como nos apresentaríamos pequenos diante daquele que é grande? Que julgamentos sofreríamos? Que humilhações seríamos obrigados a enfrentar? Como nos defenderíamos?
Mas talvez aqueles que podem ajudar também estejam dispersos, com dificuldades para ver e assumir as próprias dores. Esta dispersão poderia dar a falsa impressão de que se está bem, de que não se precisa de ajuda, mas também de que há uma obrigação de acolher solidariamente os dispersos para que estes se resolvam como nós nos resolvemos...
Fiquei pensando se também não precisaríamos de prece. Talvez nós também precisemos abrir nossos corações para as práticas de amor do outro em relação a nós.
Perdidos em dores e dispersões. Estaríamos nos ocupando do outro para nos esquecermos de nós mesmos?
Será que todos nós vivemos situações dolorosas e o que nos diferencia é a maior ou menor abertura à união fraterna e solidária, que pode atenuar estas dores ou torná-las suportáveis de alguma forma?
Por diversos motivos, talvez escolhamos a dispersão e o isolamento nas situações de dificuldade e dor.
É possível que a dificuldade em confiarmos uns nos outros e a crença de que nossos problemas são muito grandes nos leve a questionar a possibilidade de encontrarmos soluções na simplicidade das pessoas e da vida à nossa volta.