Nunca, em hipótese alguma, se culpe por aquilo que não dependia só de você.
+256-110
muita paz
Uma recomendação forte que estabeleceu um curto-circuito no primeiro momento que li.
Em ações coletivas não é possível me responsabilizar pela minha parte?
Ou não devo assumir sozinho a responsabilidade por algo que foi coletivamente realizado?
Culpa e responsabilidade, entretanto, assumem lugares diferentes e muito peculiares em meu coração.
A culpa me parece um sentimento pesado, talvez até orgulhoso e vaidoso, em que tentamos assumir o mundo em nossas mãos.
Será possível tirar a culpa de alguém? Será possível isentar-se da culpa? Diante da dor do outro, queremos sofrer também. Queremos ser culpados ou queremos que os culpados sejam devidamente indicados.
Nestes momentos de vítimas e culpados, penso que descarregamos sentimentos violentos, muitas vezes de vingança, projetando frustrações e raivas que nos adoecem psiquicamente.
Talvez possamos lamentar os inconvenientes gerados para outros, ou nos entristecermos diante dos inconvenientes gerados a nós pela ação de outros.
Por outro lado, talvez exista uma alternativa a este mecanismo de mágoas e vinganças chamado culpa. Me parece que sempre poderemos tentar corrigir o que deu errado ou criar compensações pelo dano gerado.
Responsabilizar-se pelo que foi feito é uma possibilidade real. Culpar-se e punir-se pelos inconvenientes gerados talvez seja uma ilusão.
Usando as palavras fortes da mensagem, eu diria:
Jamais se desculpe. Responsabilize-se de forma proporcional ao grau de liberdade que você teve naquela ação.
Uma recomendação forte que estabeleceu um curto-circuito no primeiro momento que li.
Em ações coletivas não é possível me responsabilizar pela minha parte?
Ou não devo assumir sozinho a responsabilidade por algo que foi coletivamente realizado?
Culpa e responsabilidade, entretanto, assumem lugares diferentes e muito peculiares em meu coração.
A culpa me parece um sentimento pesado, talvez até orgulhoso e vaidoso, em que tentamos assumir o mundo em nossas mãos.