Às vezes, ficamos impacientes com pessoas próximas de nós, como se tivessem a obrigação de entender, de perceber, de amadurecer o seu olhar maior e nos esquecemos de que tudo tem seu tempo.
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muita paz
Eu confesso que li o pensamento proposto de outra forma!
Às vezes queremos ser o centro do universo. Movidos pela imaturidade ou pela carência, queremos aceitação e reconhecimento do outro. Muitas vezes queremos que nossos pontos de vista e nossas interpretações sempre sejam as preponderantes e aceitas como as corretas.
Acabamos nos zangando quando não recebemos o reconhecimento e a deferência que desejamos do outro, ou que julgamos justa e necessária. Talvez queiramos acompanhar, definir e controlar a vida do outro tendo a nossa própria vida e nosso entendimento como referência e eixo central.
Nosso despertar exige tempo.
É muito difícil compreender que a história do outro diz respeito, prioritariamente, a este outro, não a nós.
Pode ser doloroso acolher a ideia de que, embora sejamos formidáveis, o mundo não gira em torno de nós.
Exigimos compreensão do outro e total adesão aos nossos planejamentos, sem percebermos que, talvez, nosso posicionamento não atenda adequadamente às demandas que a vida oferece naquele momento.
Talvez nós precisemos de tempo para amadurecer, perceber e entender.
Ser frustrado, contrariado nos nossos interesses pessoais, é um movimento doloroso, que faz com que nos sintamos oprimidos. Por isso, talvez criemos máscaras que toleram a imperfeição do outro, visto por nós como imaturo e despreparado para perceber e entender.
Diante do exposto, percebo que vivemos tempos relacionais desafiadores em que talvez precisemos assumir posições de estudantes da vida que buscam melhor compreensão sobre ela através da criação de grupos de estudo ou de trabalho. Neste contexto, os coletivos predominariam e todos poderiam ser vistos como criaturas capazes, mas que podem amadurecer mais, o que facilitaria o diálogo, reduziria os preconceitos e abriria mais campos para a inovação e para a criatividade.
Eu confesso que li o pensamento proposto de outra forma!
Às vezes queremos ser o centro do universo. Movidos pela imaturidade ou pela carência, queremos aceitação e reconhecimento do outro. Muitas vezes queremos que nossos pontos de vista e nossas interpretações sempre sejam as preponderantes e aceitas como as corretas.