🎼mas esse ano nós estamos reunidos🎼
🎼se algum canditado atrevido🎼
🎼for fazer promessa vai levar um pau🎼.
+272-094
muita paz
Fiquei pensando sobre a profundidade do enraizamento da violência em nossas vidas.
A formação de coletivos, o uso da força e a violência diante das frustrações dos desejos coletivos estão presentes em nossas vidas em todos os aspectos humanos.
Na ausência de uma cultura de paz, seguimos instituindo nosso desejo coletivo de confrontar pela violência, de controlar pelo medo e de viver pela ameaça.
Não bastaria reconhecer o político que não honra suas promessas para não elegê-lo mais? Por que precisamos eliminar ou constranger aqueles que nos frustram?
Talvez nossa maturidade não nos permita percebermos que não é o outro que nos engana, mas nós que acreditamos e confiamos cegamente, assumindo posições passivas diante da vida.
Talvez não queiramos compromisso com nossas próprias histórias individuais e coletivas! Talvez não nos sintamos confortáveis em assumir posições individuais diante do coletivo.
Mas este não querer pode ser indicativo do medo de desagradar às multidões e "levar pau"...
Como pensar em inovação, em transformação, em progresso e na superação dos desafios presentes na vida se não podemos nos atrever a trazer ideias novas?
Generalizamos o pensamento e evitamos promessas políticas porque dizemos que todo político mente e nos engana. Mas talvez ele só use o espaço de conveniência que criamos para ele ao termos posições passivas diante da vida coletiva.
Dizemos que há corrupção, mentira e crime na política, mas nos limitamos a ameaçar políticos em tempo de campanha.
Queremos nossos problemas sociais resolvidos, mas esperamos que nossos representantes façam todo o movimento por nós. Reclamamos até mesmo porque somos obrigados a votar a cada quatro anos...
Hoje penso que nos divertimos pelo show polarizado que promessas e agressões criam em tempos de eleição, sem que tenhamos o real interesse em resolver as questões.
A energia da raiva está presente. O que sugere a existência de necessidades urgentes, individuais e/ou coletivas, que não foram atendidas e que precisam de atenção. Mas nossa pouca maturidade diante da vida talvez nos impeça de dirigir estas energias de maneira resolutiva e contínua para a proposição de soluções e para a consequente implementação do que é proposto.
Governados pela emoção cega, talvez estejamos agindo de maneira irracional e ilógica diante das dores que nos desafiam a buscar soluções.
Toda mudança de cultura requer esforço contínuo e coerente, por vezes flexível, mas perseverante. Se escolhermos as pauladas como solução imediata, talvez percamos a oportunidade de transformar realidades...
Fiquei pensando sobre a profundidade do enraizamento da violência em nossas vidas.
A formação de coletivos, o uso da força e a violência diante das frustrações dos desejos coletivos estão presentes em nossas vidas em todos os aspectos humanos.
Na ausência de uma cultura de paz, seguimos instituindo nosso desejo coletivo de confrontar pela violência, de controlar pelo medo e de viver pela ameaça.
Não bastaria reconhecer o político que não honra suas promessas para não elegê-lo mais? Por que precisamos eliminar ou constranger aqueles que nos frustram?