O amor é a coisa mais bela de todas, porque o amor é ação, o amor é cuidado, o amor é troca...
+275-091
muita paz
Tenho certa atenção sobre o uso de palavras que simplificam entendimentos através da ideia de generalização. Todos, nenhum, sempre e nunca são palavras que entram nesta minha lista de atenção.
Quais seriam todas as coisas? Entre elas estão aquelas que desconhecemos e as que conhecemos parcialmente? Quais são as coisas sobre as quais o amor se destaca?
Esta seria a pergunta disparadora ao meu coração para pensarmos sobre o que é belo, mas também para pensar sobre nossas expectativas, ideações, projeções, desejos e aversões.
O pensamento proposto coloca o amor como uma potência relacional desejada acima de tudo.
Será que desejamos estar em movimento na vida por ações relacionais recíprocas que cuidem por meio de trocas? Por isso vemos beleza nesta definição?
Que ideações e expectativas trazemos à nossa mente quando dizemos que amamos ou que queremos ser amados?
Estaríamos assumindo uma postura de cuidadores, de sabedores da necessidade do outro?
Quando anunciamos que queremos ser amados, estaríamos determinando para terceiros os papéis de cuidado sobre o que não damos conta? Queremos que o outro nos supra?
Pessoalmente eu gosto de pensar o amor como partícula essencial de tudo o que existe. Acho que já falei disso em algum texto deste projeto...
Em meu coração, o amor carrega uma espécie de pulsão relacional que nos estimula a irmos em direção ao outro conservando a nossa identidade, mas também a do outro. Amar, em minha concepção, não implica reciprocidade e nem apoio ao outro, mas o reconhecimento deste outro como ser singular, distinto de quem sou.
Penso que, se amamos da maneira idealizada, não dependemos do outro e não nos relacionamos com este outro porque ele precisa de nós. Quando amamos, reconhecemos a importância da existência do outro e nos abrimos à convivência. A troca, o cuidado e a ação seriam consequências de nos vermos, de nos percebermos e, consequentemente, de nos relacionarmos; o que se daria sem cobranças, obrigações ou imposições.
Acredito, entretanto, que este amor que proponho transcende o conhecido e fala pelos ecos do horizonte do mistério e do desconhecido.
Tenho certa atenção sobre o uso de palavras que simplificam entendimentos através da ideia de generalização. Todos, nenhum, sempre e nunca são palavras que entram nesta minha lista de atenção.
Quais seriam todas as coisas? Entre elas estão aquelas que desconhecemos e as que conhecemos parcialmente? Quais são as coisas sobre as quais o amor se destaca?
Esta seria a pergunta disparadora ao meu coração para pensarmos sobre o que é belo, mas também para pensar sobre nossas expectativas, ideações, projeções, desejos e aversões.