Senhor, nosso Deus e pai, voltai o vosso olhar de bondade e misericórdia para as crianças incomodadas pela enfermidade; em nome de Jesus, vosso filho, que tantas vezes abençoou e curou as criancinhas.
Daí-lhe a saúde necessária para que volte o sorriso no rosto e a alegria no coração de cada uma delas.
Abençoai e restituí a saúde a elas, pelo poder do vosso nome e pelo amor de maria, vossa mãe auxiliadora, cuja intercessão humildemente invocamos.
Que assim seja.
+287-079
muita paz
Diante desta súplica, fiquei pensando sobre as funções da doença. Verdadeiros desafios à fruição de nossos desejos e expectativas, surgem como correntes que dificultam nossa caminhada, exigindo esforços coletivos em sociedade e provando que não somos deuses soberanos nem mesmo sobre nossos corpos.
Talvez elas nos provoquem a pensar sobre a nossa mortalidade, sobre a vulnerabilidade característica de nossas existências e até mesmo como certa marca da impossibilidade de estabelecermos controle sobre a vida, que sempre pode se apresentar de maneiras surpreendentes e imprevisíveis.
Tememos o desconforto e as restrições, queremos viver para sempre através de experiências que não nos constranjam. A escassez de saúde, de liberdade, de recursos financeiros e até mesmo de vitalidade causam sofrimento.
Perplexos, muitos vezes clamamos por livramentos externos que nos garantam a plena fruição do gozo da vida.
Talvez por isso celebremos tanto a juventude saudável e temamos tanto o envelhecimento e as doenças que nos levarão a óbito.
Mas podemos pensar as enfermidades de maneiras mais amplas...
Sinalizadores que nos impõe mudanças de vida, reinvenção de modelos de existência, convites à vida mais integrada, à solidariedade e à fraternidade; as doenças nos convocam a buscar novas formas de pensarmos a nossa humanidade em relação...
Algumas doenças surgem como respostas sábias à nossa resistência a olharmos para nós mesmos, para as nossas necessidades. Outras nascem de nossa imprevidência coletiva, de hábitos culturais irrefletidos.
Há ainda as doenças que herdamos de nossos ancestrais, heranças que nos impelem a refletir sobre justiça e igualdade.
É claro que também existem as enfermidades que nascem das circunstâncias da vida, distantes das anteriormente enunciadas, e que nos provocam a produzir significados e repensarmos a vida.
Talvez consigamos aprender a viver e a progredir com nossos processos de adoecimento, que podem funcionar como pontos de virada para valores de fé, de solidariedade, de fraternidade e de estímulo ao esforço.
Mas tudo isso só é possível se encararmos a doença e nos propusermos a vivê-la da melhor maneira possível.
Diante desta súplica, fiquei pensando sobre as funções da doença. Verdadeiros desafios à fruição de nossos desejos e expectativas, surgem como correntes que dificultam nossa caminhada, exigindo esforços coletivos em sociedade e provando que não somos deuses soberanos nem mesmo sobre nossos corpos.
Talvez elas nos provoquem a pensar sobre a nossa mortalidade, sobre a vulnerabilidade característica de nossas existências e até mesmo como certa marca da impossibilidade de estabelecermos controle sobre a vida, que sempre pode se apresentar de maneiras surpreendentes e imprevisíveis.