Quem possui uma autoestima adequada não sente inveja, nem sente necessidade de odiar os outros.
+290-076
muita paz
A inteligência artificial do Google me disse que:
Autoestima é a avaliação que uma pessoa faz de si mesma, considerando suas emoções, comportamentos, crenças e autoimagem. É um conceito que se relaciona com a gentileza que uma pessoa tem consigo mesma, e não com sentimentos de superioridade. A autoestima é fundamental para o bem-estar mental e físico, pois a aceitação de si se reflete em todos os aspectos da vida. Quando a autoestima é saudável, a pessoa se sente confiante, valorizada e capaz de lidar com as demandas da vida. Já quando a autoestima é baixa, a pessoa pode se sentir insegura, ansiosa e com falta de autoconfiança.
Não tenho certeza se consigo ligar autoestima baixa com inveja e ódio da forma como foi proposto, mas reconheço que a maneira como nos vermos pode ser determinante da qualidade das relações que estabelecemos conosco e com o mundo.
A capacidade de nos vermos com gentileza tem conexões diretas com a forma como fomos tratados na infância, mas também na forma como somos tratados no mundo quando nos tornamos adultos. Quando somos sistematicamente agredidos, quando temos a autoridade sobre nós mesmos negada, quando recebemos muitas críticas e poucos elogios, quando há muita desconfiança sobre nós, quando sofremos discriminação ou quando somos alvo de isolamento; recebemos estímulos que talvez interpretemos como questionamentos de nossos sentidos existenciais e que contribuam para a manutenção de baixa autoestima.
Em uma sociedade competitiva e ambiciosa como a nossa, talvez tenhamos criado estruturas sociais e culturais que nos afogam em contextos em que nunca somos suficientemente bons para desempenharmos determinados papéis sociais, o que complica ainda mais nosso sentido existencial e favoreçam os baixos índices de autoestima.
Neste contexto, nossas frustrações, as incapacidades mapeadas, os desejos inalcançáveis, o culto à perfeição e a necessidade de desenvolvermos sentido de pertencimento talvez funcionem como temperos para o estabelecimento da autoestima baixa.
Talvez tenhamos criado uma cultura que favorece a baixa autoestima da maioria em favor da elevada autoestima de alguns. Fico refletindo se este modelo não estabeleceria um tipo de sistema de controle social cruel em que a perfeição definida por poucos e para poucos dita a regra e o sofrimento existencial de muitos.
Se a relação proposta na citação for possível, talvez surja como resposta natural de sobrevivência diante de tensões e opressões impostas por uma cultura que nega a igualdade e que exige o estabelecimento da diferença entre os seres. Mas confesso que, se este for o caso, a solução talvez não passe pelo aumento da autoestima, mas pela revisão de nossa cultura de exclusivismo e perfeição que nega o direito de existir a muitas pessoas via normatizações, julgamentos e condenações do diferente.
A inteligência artificial do Google me disse que: