304/2024 - Ser

Inquietação
Você é capaz de viver com a adversidade?
Image
Acordei Inspirado 304/2024 - Ser
304/2024 - Ser
dia do ano
304
Ser
mensagem

Não permita que uma pessoa idosa habite seu corpo, pois isso é um passaporte para o mundo das enfermidades.
Desperte a criança que ainda vive em você, deixe que ela lhe traga mais alegria, espontaneidade, curiosidade, criatividade, divertimento, pureza e amor.
Aí está um laboratório de remédios poderosos para curar qualquer doença.
+304-062
*muita paz

reflexão

Tenho pensando na possibilidade de viverrmos eternamente, livres do peso da finitude representado pela morte. Concluí recentemente que pode ser um equívoco colocarmos em segundo plano as perspectivas do adoecimento e da morte. 

A partir destas reflexões, fiquei pensando no risco de não assumirmos a pessoa idosa que nos tornamos com o acúmulo de anos e experiências vividos, que nos sugere sabedorias de vida e maior compreensão sobre o significado das coisas.

Viver a pureza pode significar compreender as diversas etapas e demandas da vida para vivermos coerentemente cada presente existencial que o universo nos entrega. As capacidades cognitivas que surgem em cada momento de nossas existências abrem possibilidades operativas distintas que, vividas intensamente, podem ser geradoras de alegria e divertimento. Este, a meu ver, é o amor sendo aplicado na existência através do amar.

Talvez o próprio fluxo da vida nos convoque a nos distanciarmos da criança e a nos permitirmos viver outras vidas em uma só vida. 

Penso que a alegria existe e pode se expressar de diversas formas. Crianças, adultos e idosos são capazes de viver alegrias, cada um através de vivências que lhes são características.

A espontaneidade sugere certa audácia para confrontar o outro com os valores que carregamos em nós. Mas há também a necessidade de sermos solenes e respeitosos na relação com o outro, momentos em que talvez não caiba sermos espontâneos porque o outro precisa se sentir empoderado e autônomo, isento de ameaças. Conter a espontaneidade pode ser um gesto de amor e de reconhecimento da singularidade do outro que só é possível para aquele que já é sábio, seguro de si, que não se sente ameaçado pela espontaneidade alheia.

A curiosidade é porta de descobertas que nos leva à criatividade e à inventividade, ela é porta de revoluções que trazem inquietação e instabilidade, mas também que exigem grandes esforços cognitivos e adaptativos. Será que temos energia psíquica condizente com a criatividade o tempo todo? Podemos estar vivendo contextos de vida em que a escassez e o luto exigem aportes psíquicos consideráveis de acomodação e aceitação para seguirmos em frente. Talvez não sejamos capazes de viver de forma curiosa o tempo todo de nossas existências.

Penso que o divertimento nasce no lugar em que aceitamos o que a vida nos oferece e nos sentimos livres para operar o ambiente conforme o nosso desejo. Considerando isso, talvez o divertimento dos idosos seja saborear o mundo com a sabedoria construída ao largo dos anos. Contemplar pode ser muito divertido, embora não exija movimentos efuzivos e intensos.

Acredito que as doenças e a finitude sejam características naturais e nem sempre remediáveis com que a vida nos presenteia para vivermos uma grande aventura. Por que escolheríamos viver internados em um hospital-laboratório lutando contra a finitude inevitável?

Aceitemos os presentes que a vida oferta. Convidemos as pessoas a entrarem em nossas casas e vivamos a intensidade de cada visita como momento singular único que trás significado para existirmos.

reflexão

Tenho pensando na possibilidade de viverrmos eternamente, livres do peso da finitude representado pela morte. Concluí recentemente que pode ser um equívoco colocarmos em segundo plano as perspectivas do adoecimento e da morte. 

A partir destas reflexões, fiquei pensando no risco de não assumirmos a pessoa idosa que nos tornamos com o acúmulo de anos e experiências vividos, que nos sugere sabedorias de vida e maior compreensão sobre o significado das coisas.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?