O corpo sem atividade enfraquece, a mente sem treino não se expande e a alma sem trabalho não cresce.
+319-047
muita paz
Não sei dizer com propriedade sobre a alma, objeto inacessível às pesquisas científicas, mas me encanto ao perceber o grau elevado de aceitação e responsividade do corpo e da mente.
Instrumentos especializados, corpo e mente se adaptam rapidamente às circunstâncias da vida, oferecendo continuidade da vida e melhor possibilidade de interação eficiente com o mundo, garantindo a sobrevivência e a existência.
Se não estamos em atividade, não precisamos de força física.
Se não precisamos resolver grandes problemas mentais, podemos relaxar nossas mentes.
Do ponto de vista da eficiência energética e da capacidade de resposta especializada, talvez só exista sentido em ter força e capacidade de raciocínio se tivermos demandas para tais habilidades.
Por que precisamos carregar peso, andar muito, ter flexibilidade e força se estamos com a vida cada vez mais sedentária e automatizada?
Entretanto, estes níveis de atividade física e mental são determinantes para a longevidade!
No ponto extremo deste perigoso raciocínio, eu arriscaria perguntar: se não preciso interagir com o mundo, por que preciso estar vivo?
Como seres metaconscientes, conscientes de nossas próprias consciências, talvez não nos baste existir mecanicamente e agir sobre a vida de maneira automatizada. Firmamos sobre a vida: curiosidades, propósitos, metas e objetivos. Desejamos algo mais da vida, algo além de nascer, crescer, reproduzir e morrer!
Há uma busca por algo mais, uma necessidade de demarcarmos nossa assinatura criativa sobre a vida.
Queremos transcender o que existiu. Precisamos inovar e transformar a realidade com nossas visões singulares sobre nós mesmos e sobre o universo para nos sentirmos completos e felizes.
Talvez por isso precisemos de mais capacidade física e mental para existirmos.
Saindo do campo científico e acessando o campo metafísico, talvez possamos olhar para esta necessidade de sermos algo a mais como o reconhecimento da alma que cresce através do trabalho criativo que impressiona o universo.
Se nos percebemos enquanto consciência, sentimos mais vontade de agir usando corpo e mente.
Se seremos mais capazes e criativos ao nos empenharmos mais às nossas criações? Se cresceremos enquanto trabalhamos?
Não me atrevo a dar uma resposta, mas arrisco dizer que a vida se torna mais interessante à medida que nos dedicamos a transcender os automatismos da vida biológica inconsciente acerca de si.
Ser alma justifica agir com mais propósito do que sobreviver, crescer e multiplicar.
Não sei dizer com propriedade sobre a alma, objeto inacessível às pesquisas científicas, mas me encanto ao perceber o grau elevado de aceitação e responsividade do corpo e da mente.
Instrumentos especializados, corpo e mente se adaptam rapidamente às circunstâncias da vida, oferecendo continuidade da vida e melhor possibilidade de interação eficiente com o mundo, garantindo a sobrevivência e a existência.
Se não estamos em atividade, não precisamos de força física.
Se não precisamos resolver grandes problemas mentais, podemos relaxar nossas mentes.