Criação de Imagens Mentais Positivas: O texto enfatiza a importância de criar imagens mentais fortes e positivas sobre o que desejamos alcançar, em vez de focar no que queremos evitar. Isso ajuda a direcionar nossa atenção e energia para nossos objetivos.
Atenção Seletiva e Percepção de Oportunidades: Ao focar em nossos desejos, nossa atenção se torna seletiva, permitindo que percebamos mais facilmente as oportunidades e recursos ao nosso redor que podem nos ajudar a alcançar nossos objetivos.
Influência Coletiva e Colaboração: O texto sugere que, ao compartilhar nossos objetivos e atrair a atenção de outras pessoas, podemos criar um esforço coletivo que apoia a realização desses objetivos, aproveitando a influência mútua em um ambiente complexo e interconectado.
O segredo é criar imagens mentais fortes e convincentes de tudo aquilo que você deseja que aconteça, e não daquilo que não quer que ocorra. Assim sendo, acredite sempre, tenha força de vontade e fé.
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muita paz
Aprendi através da instrução de alguns especialistas em neurociência que o cérebro não possui a capacidade de processar a negativa diretamente. Quando negamos uma ideia, nós a materializamos primeiro e depois trabalhamos a sua negação.
Se orientamos alguém a não pensar em um elefante, esta será a primeira ação que acontecerá no cérebro. A formação de um elefante se dará primeiro para que o sujeito se ocupe em desfazê-la depois. Do ponto de vista prático, trabalhamos dobrado!
Entretanto, manter a ideação sobre algo que queremos manifestar talvez não seja suficiente para que este algo aconteça, principalmente quando há dependência de outas pessoas e fatores.
Vivemos em uma realidade complexa, um sistema em que bilhões de mentes se cruzam e se influenciam mutuamente em um ambiente de escassez de recursos. Resultados imprevisíveis e fora do controle da ideação individual são mais prováveis do que o universo atender à nossa vontade individual.
Entretanto, ao mantermos nossas ideações favoráveis ao nosso desejo, talvez sejamos capazes de perceber melhor as oportunidades para materializarmos o que queremos. Você já reparou que nossa atenção é seletiva?
Quando colocamos a nossa atenção em algo, identificamos com mais facilidade tudo que corrobora com este algo enquanto ignoramos o resto. Quando queremos comprar um carro, começamos a observar mais os carros e talvez tenhamos a impressão que, de uma hora para outra, existem mais carros de um determinado modelo nas ruas.
A realidade não se dobra ao nosso desejo de comprar uma determinada marca de carros, mas nós nos tornamos mais abertos a perceber aquela marca e a ignorarmos as demais. É um fenômeno de atenção seletiva.
Além disso, por estarmos com algo em mente, passamos a costurar receitas de realização deste algo através dos recursos que estão à nossa volta. É como se o universo conspirasse a nosso favor.
Aliado a este mecanismo, quando atraímos a atenção de outras pessoas em favor das concretizações que desejamos, podemos sensibilizar outras pessoas a participarem desta construção, criando um esforço coletivo favorável ou reduzindo aspectos desfavoráveis ao que desejamos.
Por isso, acredito que o segredo seja criar imagens mentais fortes e convincentes se desejamos realizar alguma coisa. A mentalização destas imagens de maneira persistente e contínua apontará à nossa percepção os recursos favoráveis à nossa volta, enquanto nosso inconsciente costurará caminhos de integração para viabilizar nosso desejo da melhor maneira possível.
O texto que você compartilhou aborda a importância de criar imagens mentais positivas e convincentes para alcançar objetivos. Ele destaca que o cérebro não processa negações diretamente, o que significa que, ao tentar não pensar em algo, acabamos pensando nisso primeiro. Portanto, é mais eficaz focar no que desejamos, em vez de no que queremos evitar.
O texto também menciona que, embora a mentalização positiva não garanta resultados, ela pode nos ajudar a perceber melhor as oportunidades ao nosso redor. Isso ocorre porque nossa atenção é seletiva, e quando focamos em algo, tendemos a notar mais as coisas relacionadas a esse foco.
Além disso, o texto sugere que, ao atrair a atenção de outras pessoas para nossos objetivos, podemos criar um esforço coletivo que favorece a realização desses objetivos. Em resumo, a criação de imagens mentais fortes e persistentes pode nos ajudar a identificar recursos e caminhos para alcançar nossos desejos.
Uma poesia que dialoga bem com as ideias principais do texto é "Cântico" de Cecília Meireles. Esta poesia reflete sobre a importância de manter uma visão positiva e focada, a percepção seletiva das oportunidades e a influência do coletivo e do ambiente em nossas vidas. Cecília Meireles, uma renomada poetisa brasileira, frequentemente explorava temas de introspecção, percepção e a busca por significado, que ressoam com as ideias discutidas no texto.
Aqui está um trecho de "Cântico":
"Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento."
Este poema reflete a ideia de manter uma visão focada e equilibrada, percebendo as oportunidades e influências ao nosso redor sem se deixar levar por extremos emocionais. A obra de Cecília Meireles, em geral, explora a integração de pensamentos e a busca por harmonia, dialogando com as ideias de criação mental positiva, atenção seletiva e colaboração coletiva.
Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Uma música famosa no estilo rock que dialoga bem com as três ideias principais do texto é "Imagine" de John Lennon. Embora seja mais conhecida como uma balada rock, a música encapsula temas que ressoam com as ideias do texto:
Criação de Imagens Mentais Positivas: A música "Imagine" convida os ouvintes a visualizar um mundo de paz e harmonia, incentivando a criação de imagens mentais positivas sobre o futuro.
Atenção Seletiva e Percepção de Oportunidades: A letra sugere focar em um mundo sem divisões e conflitos, o que pode ajudar a perceber oportunidades para a paz e a unidade.
Influência Coletiva e Colaboração: "Imagine" fala sobre a possibilidade de um esforço coletivo para criar um mundo melhor, destacando a importância da colaboração e da influência mútua para alcançar objetivos comuns.
Esses temas fazem de "Imagine" uma música que dialoga profundamente com as ideias de mentalização positiva, percepção seletiva e colaboração coletiva.
Daniel Dennett: Conhecido por seu trabalho em filosofia da mente e ciência cognitiva, Dennett explora como a mente constrói a realidade e a importância da percepção. Uma obra relevante é "Consciousness Explained" (1991), onde ele discute como a consciência e a percepção moldam nossa experiência do mundo.
Martha Nussbaum: Focada em filosofia política e ética, Nussbaum aborda temas de emoção, percepção e a importância do desenvolvimento humano. Sua obra "Upheavals of Thought: The Intelligence of Emotions" (2001) explora como as emoções influenciam nossa percepção e decisões, alinhando-se com a ideia de atenção seletiva e percepção de oportunidades.
Alain de Botton: Conhecido por popularizar a filosofia e aplicá-la à vida cotidiana, de Botton discute temas de felicidade, percepção e realização pessoal. Em "The Architecture of Happiness" (2006), ele explora como nosso ambiente e percepções influenciam nosso bem-estar e satisfação, dialogando com a ideia de criar imagens mentais positivas e influenciar o coletivo.
Zygmunt Bauman: Conhecido por suas análises sobre a modernidade líquida e a complexidade das relações sociais contemporâneas, Bauman explora como as mudanças sociais afetam a percepção e a interação humana. Uma obra relevante é "Liquid Modernity" (2000), onde ele discute a fluidez das relações e a busca por significado em um mundo em constante mudança.
Anthony Giddens: Giddens é conhecido por sua teoria da estruturação, que explora a relação entre indivíduos e a sociedade. Em "The Consequences of Modernity" (1990), ele analisa como a modernidade influencia a percepção e a ação individual, alinhando-se com a ideia de como a mentalização e a percepção seletiva são moldadas por contextos sociais.
Manuel Castells: Famoso por seu trabalho sobre a sociedade em rede, Castells examina como a comunicação e a tecnologia influenciam a percepção e a interação social. Sua obra "The Rise of the Network Society" (1996) discute como as redes de informação moldam a percepção e a colaboração, dialogando com a ideia de influência coletiva e percepção de oportunidades.
Christopher Bollas: Conhecido por seu trabalho sobre o inconsciente e a criatividade, Bollas explora como a mente inconsciente influencia a percepção e a ação. Uma obra relevante é "The Shadow of the Object: Psychoanalysis of the Unthought Known" (1987), onde ele discute como experiências inconscientes moldam nossa percepção e comportamento.
Thomas Ogden: Ogden é conhecido por suas contribuições à teoria psicanalítica contemporânea, especialmente em relação à experiência subjetiva e à intersubjetividade. Em "Reverie and Interpretation" (1997), ele explora como a imaginação e a percepção inconsciente influenciam a compreensão e a interação com o mundo.
Jessica Benjamin: Famosa por seu trabalho sobre intersubjetividade e reconhecimento mútuo, Benjamin analisa como as relações interpessoais moldam a percepção e a identidade. Sua obra "The Bonds of Love: Psychoanalysis, Feminism, and the Problem of Domination" (1988) discute como as dinâmicas de poder e reconhecimento influenciam a percepção e a colaboração.
Que religiões concordariam com o texto?
O texto, que enfatiza a criação de imagens mentais positivas, a percepção seletiva de oportunidades e a influência coletiva, ressoa com várias tradições religiosas e espirituais que valorizam o poder do pensamento positivo, da visualização e da intenção. Aqui estão algumas religiões e filosofias espirituais que podem concordar com essas ideias:
Budismo: O budismo ensina a importância da mente e da intenção na criação da realidade pessoal. Práticas como a meditação e a visualização são usadas para cultivar estados mentais positivos e perceber a interconexão de todos os seres.
Hinduísmo: No hinduísmo, a prática de meditação e visualização (dhyana) é central para alcançar estados superiores de consciência e manifestar intenções positivas. A lei do karma também sugere que intenções e ações positivas atraem resultados positivos.
Nova Era: O movimento da Nova Era incorpora a ideia de que pensamentos e intenções podem influenciar a realidade. Práticas de visualização e afirmação são comuns, com a crença de que o universo responde às vibrações positivas.
Cristianismo (particularmente em algumas vertentes do Cristianismo Positivo): Algumas interpretações do cristianismo, como o movimento do Evangelho da Prosperidade, enfatizam o poder da fé e da visualização positiva para atrair bênçãos e oportunidades.
Essas tradições compartilham a crença de que a mente e as intenções têm um papel significativo na formação da experiência pessoal e na interação com o mundo.
A umbanda concorda com o texto?
A Umbanda, como religião sincrética brasileira, incorpora elementos de várias tradições espirituais, incluindo o espiritismo, o catolicismo, e religiões africanas. Em muitos aspectos, a Umbanda valoriza a intenção positiva, a caridade, e a busca por harmonia e equilíbrio, o que pode ressoar com algumas ideias do texto.
Intenção Positiva e Mentalização: Na Umbanda, a intenção positiva e a mentalização são importantes, especialmente em práticas de oração e oferendas, onde se busca a ajuda dos guias espirituais para alcançar objetivos e superar desafios.
Percepção de Oportunidades: A Umbanda enfatiza a importância de estar aberto às mensagens e orientações dos guias espirituais, o que pode ser visto como uma forma de percepção seletiva, onde se busca identificar oportunidades para crescimento e cura.
Influência Coletiva e Colaboração: A prática comunitária e a ajuda mútua são centrais na Umbanda, refletindo a ideia de que a colaboração e o apoio coletivo são fundamentais para alcançar objetivos e manter o equilíbrio espiritual.
Portanto, muitos aspectos da Umbanda podem estar em consonância com as ideias do texto sobre a importância da mentalização positiva, da percepção seletiva e da colaboração coletiva.
O espiritismo de Allan Kardec concorda com o texto?
O Espiritismo, conforme codificado por Allan Kardec, compartilha algumas ideias que podem ressoar com o texto, especialmente no que diz respeito à importância dos pensamentos e intenções na vida espiritual e material. Aqui estão alguns pontos de convergência:
Poder do Pensamento: O Espiritismo enfatiza que os pensamentos têm uma influência significativa sobre a realidade espiritual e material. A ideia de criar imagens mentais positivas e focar no que se deseja pode ser vista como alinhada com a crença espírita de que pensamentos elevados atraem boas influências espirituais.
Percepção e Influência Espiritual: No Espiritismo, a percepção das oportunidades e a influência dos espíritos são aspectos importantes. A doutrina espírita ensina que os espíritos podem inspirar e orientar as pessoas, ajudando-as a perceber oportunidades para o crescimento e a realização de seus objetivos.
Interconexão e Influência Coletiva: O Espiritismo destaca a interconexão entre os seres humanos e os espíritos, sugerindo que a colaboração e a influência mútua são fundamentais para o progresso espiritual. A ideia de que a mentalização positiva pode atrair apoio coletivo ressoa com a visão espírita de que estamos todos interligados e podemos nos ajudar mutuamente.
Embora o Espiritismo não se concentre exclusivamente na mentalização positiva como meio de alcançar objetivos, ele reconhece a importância dos pensamentos e intenções na construção da realidade pessoal e coletiva. Portanto, há uma concordância parcial com as ideias apresentadas no texto.
Que religiões não concordariam com o texto?
Algumas religiões ou tradições espirituais podem não concordar totalmente com as ideias do texto, especialmente aquelas que enfatizam a submissão à vontade divina ou que têm uma visão mais determinista da vida. Aqui estão algumas que podem ter divergências:
Calvinismo: Dentro do cristianismo, o calvinismo enfatiza a soberania de Deus e a predestinação. A ideia de que a mentalização positiva pode influenciar a realidade pode não se alinhar com a crença de que Deus já determinou o curso dos eventos.
Islamismo Ortodoxo: Embora o Islã valorize a intenção e a oração, a crença central é que tudo acontece pela vontade de Alá. A ideia de que a visualização e a mentalização individual podem moldar a realidade pode ser vista como secundária à submissão à vontade divina.
Judaísmo Ortodoxo: Similarmente, no judaísmo ortodoxo, a ênfase está na observância da lei divina e na confiança em Deus. A ideia de que a mentalização positiva por si só pode alterar a realidade pode não ser totalmente aceita, pois a vida é vista como guiada pela providência divina.
Essas tradições podem ver a ideia de que a mentalização positiva e a percepção seletiva são suficientes para moldar a realidade como limitada, enfatizando em vez disso a importância da submissão à vontade divina e à prática religiosa.
Sigmund Freud: Como o fundador da psicanálise, Freud pode discordar da ideia de que a simples criação de imagens mentais positivas é suficiente para influenciar a realidade. Em "A Interpretação dos Sonhos" (1900), Freud argumenta que o inconsciente é governado por desejos e conflitos profundos que não podem ser facilmente controlados ou alterados pela mentalização consciente.
Albert Camus: Conhecido por sua filosofia do absurdo, Camus pode discordar da ideia de que a percepção seletiva e a mentalização positiva podem efetivamente moldar a realidade. Em "O Mito de Sísifo" (1942), Camus argumenta que a busca por sentido em um universo indiferente é absurda, e que a realidade não se conforma aos desejos humanos.
Michel Foucault: Foucault, com suas análises sobre poder e conhecimento, pode questionar a ideia de que a mentalização individual pode superar as estruturas sociais e de poder. Em "Vigiar e Punir" (1975), ele explora como as instituições sociais moldam a percepção e o comportamento, sugerindo que o poder e o controle social têm um impacto mais significativo do que a mentalização individual.