Suas decisões fundamentais são questões íntimas e intransferíveis.
Opiniões, tradições e valores que pertencem aos outros, em tais contextos, ouça com atenção, mas podem não servir para você agora.
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muita paz
Existe uma cota de imposição de quem somos sobre o mundo que precisa ser cumprida para que realmente nos sintamos participantes da humanidade.
É instigante pensarmos que as civilizações humanas são compostas por pessoas singulares que decidiram viver em relação a um ponto do contínuo espaço-tempo. Respondemos pelo âmbito pessoal, inspiramos e somos inspirados e até conseguimos pensar que o futuro de uma civilização detém certo grau de previsibilidade.
Mas no micro-mundo individual, somos universos que negociam a própria existência com outros universos. Não temos controle sobre os coletivos e nem sobre a vida, mas somos autênticos ao decidirmos sobre nossas reações ao que nos acontece.
Vejo muita verdade na afirmação proposta e derivo dela a importância de estarmos mais atentos aos discursos, práticas e culturas que impomos a nós mesmos. Até que ponto nossas escolhas são realmente nossas?
Talvez o acolhimento sem crítica de opiniões, tradições e valores de outros seja uma das principais causas de adoecimento psíquico em nossa sociedade.
Querendo ser aceitos e nos sentirmos pertencentes a algo maior do que nós, muitas vezes sacrificamos valores fundamentais e negamos nossas próprias essências.
Se seguimos desatentos a este jogo de influências externas e necessidades internas de pertencimento, poderemos criar máscaras externas que não reflitam quem somos essencialmente. Aos poucos, nos mutilamos no campo do inconsciente e geramos adoecimentos físicos, emocionais, psíquicos, espirituais, sociais e ambientais.
Existe uma cota de imposição de quem somos sobre o mundo que precisa ser cumprida para que realmente nos sintamos participantes da humanidade.
É instigante pensarmos que as civilizações humanas são compostas por pessoas singulares que decidiram viver em relação a um ponto do contínuo espaço-tempo. Respondemos pelo âmbito pessoal, inspiramos e somos inspirados e até conseguimos pensar que o futuro de uma civilização detém certo grau de previsibilidade.