Quem acha que pode mudar alguém e faz disso um compromisso em sua vida, está precisando também de muita ajuda.
+327-039
muita paz
Fiquei pensando sobre esta necessidade de ajuda diante do compromisso de mudar alguém.
O próprio processo educacional em muitas culturas estaria precisando de ajuda?
Acredito que sim. Ainda olhamos frequentemente para a educação como um movimento de formatação do aluno, visto como pessoa sem luz que deve receber a ilustração do professor ou do educador.
Este debate é muito recente em nossa cultura brasileira e talvez ainda precise de muita atenção e algumas gerações para ser ajustado.
A própria ideia de educação como treinamento e não como um processo de apoiar o aluno em seu processo de fazer-se pessoa, trazendo o melhor de si, ainda é vista em muitos espaços como uma heresia educacional.
Quando vemos como tratamos pensamentos questionadores e a inovação em nossa sociedade, muitas vezes fico tentado a pensar que temos um plano nacional para extinguir a capacidade crítica e criativa das pessoas.
Enquanto sociedade, procuramos treinar com excelência, mas evitamos que esta excelência abra caminhos para oposições, críticas e proposições de renovação.
Entretanto, eu não teria condições de afirmar com precisão qual é a natureza da ajuda de que nossa sociedade precisa.
Ela estaria doente? Que exames precisaríamos realizar para fazer esta constatação?
Em caso positivo, seria possível tratá-la de alguma forma?
Que mudanças em nosso processo educacional seriam necessárias para abdicarmos deste compromisso com a imposição de formatos de pensamento e de comportamento?
Desejamos realmente alterar a estrutura de domínio social? Este desejo seria uma visão utópica?
Fiquei pensando sobre esta necessidade de ajuda diante do compromisso de mudar alguém.
O próprio processo educacional em muitas culturas estaria precisando de ajuda?
Acredito que sim. Ainda olhamos frequentemente para a educação como um movimento de formatação do aluno, visto como pessoa sem luz que deve receber a ilustração do professor ou do educador.
Este debate é muito recente em nossa cultura brasileira e talvez ainda precise de muita atenção e algumas gerações para ser ajustado.