Flores não tem sobrenome.
Mas a gente sim.
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muita paz
Nomes, sobrenomes, homônimos, identidade e pertencimento!
Os nomes e sobrenomes nos dizer sobre quem temos sido, sobre nossa origem, mas a identidade nasce pela liberdade com que agimos sobre este legado.
Será que há diferenças entre a Rosa Banksiae Aiton e a Rosa Blanda Aiton? Seriam realmente apenas rosas?
Duas flores nascidas em uma mesma roseira e retiradas de lá juntas seriam apenas duas flores iguais e destinadas a morrer pela desconexão?
Talvez a chave para de reflexão que vem a meu coração seja a ideia que fazemos de nós mesmos. Este ato de existir com consciência e capacidade de metacognição.
Estabelecemos pensamento crítico sobre nós mesmos e sobre as relações que estabelecemos com o mundo. Diferentemente da flor colhida, ganhamos mais vida e autenticidade quando saímos de nossas roseiras, quando ganhamos mundo e a possibilidade de constituirmos novos lares.
Desprendidos do ramo principal, podemos honrar a origem enquanto reinventamos a nós mesmos.
Mas a necessidade de pertencimento age forte em nossos corações e talvez queiramos ser apenas pessoas, reconhecidas como integrantes de grandes jardins e coletivos. Nos faremos previsíveis e até mesmo iguais aos outros para sermos vistos e considerados como pares.
Talvez, no final de tudo, só queiramos ser flores sem sobrenome, capazes de vermos juntos o sol nascente e celebrarmos novos botões de rosa que nascem em algum ramo próximo.
E você? Prefere ser flor ou gente?
Nomes, sobrenomes, homônimos, identidade e pertencimento!
Os nomes e sobrenomes nos dizer sobre quem temos sido, sobre nossa origem, mas a identidade nasce pela liberdade com que agimos sobre este legado.
Será que há diferenças entre a Rosa Banksiae Aiton e a Rosa Blanda Aiton? Seriam realmente apenas rosas?
Duas flores nascidas em uma mesma roseira e retiradas de lá juntas seriam apenas duas flores iguais e destinadas a morrer pela desconexão?