Quem não perdoa, coloca-se na posição de quem sequer admite a possibilidade de errar.
_jamais considera a hipótese de, um dia, vir a necessitar da compreensão de alguém _.
+047-318
muita paz
Expressamos o mundo que digerimos!
Convocados pelos sentidos, damos significados próprios ao que nos afeta, usando os valores e crenças que construímos ao longo da vida.
Gosto de brincar com a ideia de que, se não nos afeta, então nós não percebemos, portanto, não ganha nossa atenção e nem é alvo de nossas intensões.
Esta talvez seja a beleza de estarmos vivos! Reportamos ao mundo quem somos. Revelamos as verdades singulares que se constituíram em nós. Dialogamos com a vida revelando ao mundo que estamos ativamente presentes, sendo afetados por ela da mesma forma que a afetamos.
Por esta via, um fato objetivo ganha de nós interpretações subjetivas singulares e múltiplas à medida que buscamos significados para ele a partir do que sabemos. Em cada contato nasce uma verdade válida, mas que talvez fale muito pouco do objeto em si e muito mais da pessoa que o interpreta...
Neste contexto fiquei pensando sobre a dureza que reside em quem não está aberto às possibilidades do erro, à imperfeição e ao fluxo adaptativo necessário para se viver com felicidade e paz.
Talvez existam contextos em que assumimos a necessidade de rigidez diante da vida e tentemos impor uma narrativa única como via necessária de sobrevivência.
Podemos estar inseguros, traumatizados e com muitas dificuldades para abdicar do controle no momento que somos afetados por uma ocorrência da vida. Momentos difíceis podem ter se apresentado e ainda estejam nos desafiando para a construção de um significado positivo, mas talvez só não tenhamos sido educados para a diversidade e para o dinamismo natural da vida.
Perdoar, a meu ver, é se abrir para a impermanência da vida que acontece com muita diversidade e ineditismo, exigindo criatividade e dinamismo.
Expressamos o mundo que digerimos!
Convocados pelos sentidos, damos significados próprios ao que nos afeta, usando os valores e crenças que construímos ao longo da vida.
Gosto de brincar com a ideia de que, se não nos afeta, então nós não percebemos, portanto, não ganha nossa atenção e nem é alvo de nossas intensões.