É preciso planejar sem grandes expectativas; acreditar, perdoando.
É preciso somar esperança com otimismo; arriscar, sem culpa ou arrependimento.
Ter vontade, determinação e fé
+038-328
muita paz
Hoje, mais do que nunca, penso sobre a importância de mantermos sonhos e utopias à nossa frente, mas sem a necessidade de vivermos ansiosamente tentando controlar todo aspecto da vida no presente para garantir o acesso absoluto às nossas idealizações.
Me parece que viver se aproxima muito mais de um filme ou de uma novela do que de uma foto estática que mantemos em algum aparador de nossa casa!
Viver movido pelo passado e pelo futuro é sinal de integração à vida que, embora vivida no presente, explica-se através das conexões com o que foi e com o que desejamos que seja.
Mas talvez estejamos decidindo morar no passado ou no futuro, o que tem gerado estados psíquicos complexos fundadores de variadas patologias. Estar consciente de si, morar no presente, aceitar o passado como a única estrada possível para nos trazer ao presente e o futuro como o móvel que dá significado a quem somos, são sinais de maturidade, indício de que estamos crescendo como seres singulares que se relacionam com o mundo, que pertencem ao mundo, mas que se sentem como individualidades distintas do mundo, sem que isso cause sofrimentos.
Planejar sem expectativa; acreditar deixando espaço em nosso coração para acolher a frustração me parecem ser posturas importantes na composição de uma psiquê saudável, bem articulada com o mundo de relações e consigo.
Tomar riscos, celebrar vitórias, aprender com os erros e estar disponível para realizar mudanças de curso são atitudes perante a vida que produzem paz, curam crises de culpa e de arrependimento e fomentam a confiança, a esperança e a alegria.
Penso que, se queremos viver vidas mais felizes, com menos pesar e mais paz, devemos assumir a responsabilidade de morar no presente, celebrando o passado e esperançando o futuro enquanto nos relacionamos de maneira sincera e aberta com o que o universo nos oferece.
Muitas tempestades atravessarão nossas estradas, assim como também viveremos momentos abundantes de plenitude; todos eles, sendo sempre passageiros, nos ajudarão a validar nossas utopias, a construirmos conhecimentos, a desenvolvermos habilidades e a nos mantermos em movimento.
Que possamos registrar fotos dos momentos vividos sem nos prendermos a eles.
Que possamos sonhar com futuros possíveis sem sofrermos com a distância que temos que percorrer.
Seja nosso presente pleno e intenso momento de construção de nós mesmos, um verdadeiro presente do sagrado para nós.
Hoje, mais do que nunca, penso sobre a importância de mantermos sonhos e utopias à nossa frente, mas sem a necessidade de vivermos ansiosamente tentando controlar todo aspecto da vida no presente para garantir o acesso absoluto às nossas idealizações.
Me parece que viver se aproxima muito mais de um filme ou de uma novela do que de uma foto estática que mantemos em algum aparador de nossa casa!
Viver movido pelo passado e pelo futuro é sinal de integração à vida que, embora vivida no presente, explica-se através das conexões com o que foi e com o que desejamos que seja.