040/2024 - Luzes de liberdade

Inquietação
Talvez não sejamos tão livres quanto gostaríamos...
Image
Acordei Inspirado - 040/2024 - Luzes de liberdade
040/2024 - Luzes de liberdade
dia do ano
40
Luzes de liberdade
mensagem

*Precisamos conscientizar-nos de que somos seres humanos livres por natureza, mas também, responsáveis por nossos atos e pensamentos, pois recebemos por herança natural o livre arbítrio*.
_orai e vigiai_
*+040-326*
*muita paz*

reflexão

Acredito que a discussão sobre o livre-arbítrio seja uma das mais intensas e inconclusivas que as ciências humanas mantém ativas na atualidade.

Embora algumas religiões e filosofias aceitem a ideia do livre-arbítrio, cada uma o faz de maneira própria, deixando assim o entendimento igualmente inconclusivo sobre o tema.

É fácil percebermos determinismos genéticos, fisiológicos, biológicos, culturais, geográficos, etários, sociais e psíquicos na humanidade, principalmente se considerarmos períodos mais longos que englobem todo o planeta.

Pessoalmente gosto da abordagem espírita, que nos fala da liberdade de escolha proporcional à nossa maturidade e sempre conectada à inevitabilidade das consequências provenientes destas escolhas.

Gosto de pensar que as únicas fatalidades a que estamos submetidos são a morte e as consequências de nossas escolhas, embora estas fatalidades mereçam atenção e ainda causem diversos estranhamentos diante das ocorrências da vida, uma vez que não se dão da mesma maneira para todos.

Mas, se a vida em sociedade faz parte da natureza humana, confesso que não tenho certeza sobre a nossa liberdade no momento do nascimento. Penso que os acordos sociais vigentes, as tecnologias e os sistemas de crenças e valores, operantes no momento do nascimento, sejam aspectos bastante críticos para avaliarmos o grau de liberdade do indivíduo, assim como são fortes influenciadores do destino do sujeito.

Nascer no Brasil, por exemplo, sendo ambos os pais negros e escravizados no ano de 1850, determinava muito claramente o destino do sujeito. Uma diferença de vinte ou trinta anos à frente já determinaria outro destino e grau de liberdade para o sujeito.

É claro que sempre existe o argumento de que somos livres no campo do pensamento, o que também acho complicado, uma vez que os sistemas de crenças e valores nos são impostos pelo simples fato de estarmos inseridos em uma sociedade. As respostas da cultura imporão modelos de pensamento, algumas vezes de forma violenta, exercendo grande controle sobre a manutenção da cultura e reduzindo a velocidade das mudanças de valores e crenças coletivos.

Há aqueles que argumentam sobre a liberdade refletindo a partir das reações que podemos esboçar diante dos fatos da vida. Talvez aí, segundo dizem, sejamos livres para escolher.

A responsabilidade determinada pelas escolhas traz uma camada interessante à discussão. Sempre poderemos escolher como quisermos e arcarmos com as consequências de nossas escolhas, o que, de alguma forma, faz um balanço positivo para considerarmos a liberdade. Entretanto, como pensado anteriormente, parece não existir uma regra geral para a determinação das responsabilidades.

Refletir individual e coletivamente sobre o tema, buscar ajustes em nossos modelos sociais, desenvolver conhecimentos e tecnologias para controlarmos os aspectos ambientais, genéticos e fisiológicos será sempre uma escolha para aqueles que não conseguem se perceber em um contexto de liberdade de escolha.

Garantidamente, o mais precioso de tudo isso seja que nossas escolhas trazem consequências, mesmo que atendendo a padrões não generalizáveis. Pensar sobre liberdade neste contexto pode significar pensar sobre as respostas que recebemos da natureza e sobre a nossa capacidade de enfrentá-las com coragem e determinação.

reflexão

Acredito que a discussão sobre o livre-arbítrio seja uma das mais intensas e inconclusivas que as ciências humanas mantém ativas na atualidade.

Embora algumas religiões e filosofias aceitem a ideia do livre-arbítrio, cada uma o faz de maneira própria, deixando assim o entendimento igualmente inconclusivo sobre o tema.

É fácil percebermos determinismos genéticos, fisiológicos, biológicos, culturais, geográficos, etários, sociais e psíquicos na humanidade, principalmente se considerarmos períodos mais longos que englobem todo o planeta.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar nossas relações e ambientes sociais para que a paz e a harmonia prevaleçam sobre o conflito e a imposição?
Como podemos reconciliar nossas verdades pessoais com as coletivas para promover uma convivência mais harmoniosa e empática?
Como podemos compreender e expressar o amor de maneira que respeite a singularidade de cada indivíduo e evite mal-entendidos nas relações?
Como a criação de imagens mentais positivas pode influenciar a percepção de oportunidades e a realização de objetivos em um mundo complexo e interconectado?
Como a busca humana por sentido e felicidade se manifesta, considerando a relação entre o desejo de um modelo ideal, como o divino, e a realidade da incerteza e das possibilidades do universo?
Como as emoções influenciam nosso bem-estar e podem transformar nossas experiências de vida?
Como podemos transformar o sistema educacional para que ele promova o desenvolvimento crítico e criativo dos alunos, em vez de apenas moldá-los para se encaixarem em padrões preestabelecidos?
Como podemos transformar nossos erros passados em oportunidades para redefinir nossos objetivos e crescer pessoalmente?
Como as experiências pessoais e características como a cor da pele influenciam a formação da identidade e a percepção de igualdade em uma sociedade diversa?
Como podemos superar a sensação de desconexão e redescobrir o amor que já existe em nós e nas nossas relações?