199/2022

199/2022
dia do ano
199
Aprendizes da vida
mensagem

Colheremos da vida aquilo que, com ela fizermos: nossos esforços do bem ou nossas fraquezas do mal.
+199-166
muita paz

reflexão

Este pensamento sempre me intrigou quando visto à luz da doutrina espírita.

Em uma avaliação linear, tendemos a calcular que, se fizemos o mal, recolheremos o mal. E se fizemos o bem, recolheremos o bem.

Entretanto tenho dificuldades com este entendimento ao perceber à minha volta respostas da vida que contrariam esta forma de pensar o mundo enunciada por parte da humanidade.

Em que tempo a resposta da vida aos nossos atos nos atinge? Será que existe uma regra?

Por que vemos tanta gente boa passando por dificuldades intensas e tantas pessoas semeando o mal e colhendo facilidades e felicidades?

Há um tempo decidi trocar a lente que uso para olhar para a vida. Acho que por isso adotei a perspectiva espírita.

Ao assumir que a lei divina é imutável, permanente, preexistente à nossa existência e sobrevivente à nossa existência, defini um divisor de águas potente para minha própria conduta perante a vida.

Tudo que acontece é justo por se tratar do atendimento a uma lei universal que não muda nunca. 

Então as aparentes contradições precisam ser estudadas e melhor compreendidas. Talvez tenhamos que alterar os nossos discursos para conformarmos nosso entendimento à realidade

Entendi que a lei universal é uma lei que promove progresso e aperfeiçoamento das criaturas rumo à autoconsciência plena e à perfeita integração solidária e colaborativa ao universo.

Acabei abandonando a lei das punições e abraçando a ideia de ações educativas em que somos conduzidos a nos responsabilizarmos por nossas ações.

Neste sentido, eu não preciso ser punido pelo mal que fiz e nem receber o mal em forma de retorno.

Da mesma forma, não recebo o bem como prêmio pelo bem que fiz e nem recebo o bem em forma de retorno.

Tudo o que me acontece visa dirigir meu olhar e promover despertamento de consciência e melhor integração solidária e e colaborativa à vida.

O mal que faço passa a ser visto como uma dificuldade individual de me integrar de maneira plena ao universo que carece de oportunidades e vivências que me conduzam a reflexões, aprendizados e ampliações de entendimento.

Neste sentido talvez o mal cometido demande novos aprendizados que poderão ser conduzidos pela vida de variadas maneiras. 

Neste entendimento, sofrer o mal como retorno seria apenas um possível caminho de condução do aprendiz ao aprendizado.

Acredito que colhemos da vida aquilo que nos ajude a nos integrarmos melhor a ela.

reflexão

Este pensamento sempre me intrigou quando visto à luz da doutrina espírita.

Em uma avaliação linear, tendemos a calcular que, se fizemos o mal, recolheremos o mal. E se fizemos o bem, recolheremos o bem.

Entretanto tenho dificuldades com este entendimento ao perceber à minha volta respostas da vida que contrariam esta forma de pensar o mundo enunciada por parte da humanidade.

Em que tempo a resposta da vida aos nossos atos nos atinge? Será que existe uma regra?

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Já reparou que tendemos a ser simpático às pessoas que nutrem gostos e preferências semelhantes aos nossos? Mas o que fazemos quando não há afinidade? Tendemos à antipatia?
Há muitos caminhos possíveis para superarmos o que nos causa dor! Mas será que estamos atentos à diferença entre problema e desafios, ocorrências que nos causam dor?
Viver é um ato consciente ou uma imposição do universo sobre nós?
Será que só estudamos para passar de ano? No ambiente educativo da vida, talvez estejamos passando na média e deixando de aprender lições importantes.
Você já tentou definir o amor na sua vida? Tenho vivido descobertas incríveis neste esforço...
Você consegue viver cada ato como a possibilidade de refletir e de aprender através da caminhada na estrada revelada pela vida e pelo tempo?
Você consegue viver com tranquilidade/ O que te traz inquietação/
Você tem dificuldade de reconhecer suas saudades? Como este sentimento pode nos fortalecer?
Muitas vezes clamamos por liberdade sem percebermos quais as dores da alma que fazem nos sentirmos aprisionados. Nossa busca de liberdade passa pela cura das feridas da alma?
É possível deixar de ser humano? Quanto sofrimento nasce no momento em que afirmamos que é posível?