257/2022

257/2022
dia do ano
257
Apontamentos e aprimoramentos
mensagem

Anotemos as nossas necessidades morais, sem esperar que alguém no-las aponte, e lancemos-nos à obra restaurativa.
nunca estamos sozinhos ou desamparados
+257-108
muita paz

reflexão

Será que conseguimos perceber nossas necessidades morais para anotá-las? 

Talvez sigamos tão desnorteados e desconhecedores de nós mesmos que estejamos apenas sentindo um grande vazio interior que tentamos preencher sem sucesso efetivo a todo custo.

Talvez nossas dores crônicas, nossos conflitos, nossos atos violentos sejam sintomas de necessidades morais não atendidas.

Mas conseguiremos realmente olhar para a raiz, para o interior do buraco negro que habita em nós sem nos perdermos? 

Talvez o apontamento de nossas necessidades por outras pessoas seja a ponte que necessitamos, a via importante em nosso processo de instaurativo de nós mesmos.

Preferi inclusive utilizar a ideia de uma obra instaurativa ao invés da ideia de uma obra restaurativa porque talvez estejamos equivocados ao pensarmos que há algo já instalado que se corrompeu e sobre o qual temos consciência e clareza de percepção suficientes para anotarmos algo.

Talvez seja vital e saudável pensarmos na necessidade de notar um processo em curso onde o amadurecimento espiritual é conequência natural. 

Só anotamos aquilo que notamos. 

Só notamos aquilo que conhecemos.

Só conhecemos o que instauramos.

Penso, entretanto, que só desejamos instaurar algo quando somos levados a perceber que o contexto vivido não é satisfatório e que há oportunidades de ampliação e de melhoria. 

Esta percepção se dá no limite entre nós e o outro, quando somos afetados pelos apontamentos.

Talvez haja uma reflexão importante sobre a relação entre sabedoria e sensibilidade. Talvez, à medida que amadurecemos, os apontamentos possam ser menos contundentes, mais sutis.

Talvez estes apontamentos se tornem tão sutis que o próprio apontador não se dá conta deles. Mas acredito que todo o movimento de auto-aperfeiçoamento, de instauração de valores morais inicia-se na periferia, no limite entre nós e o outro. 

reflexão

Será que conseguimos perceber nossas necessidades morais para anotá-las? 

Talvez sigamos tão desnorteados e desconhecedores de nós mesmos que estejamos apenas sentindo um grande vazio interior que tentamos preencher sem sucesso efetivo a todo custo.

Talvez nossas dores crônicas, nossos conflitos, nossos atos violentos sejam sintomas de necessidades morais não atendidas.

Mas conseguiremos realmente olhar para a raiz, para o interior do buraco negro que habita em nós sem nos perdermos? 

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