Que você encare as circunstâncias desafortunadas com jogo de cintura e otimismo e que, finalmente , escolha bem seus pensamentos, descobrindo que ninguém pode fazer tanto mal a você quanto você mesmo.
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muita paz
Lembrei de um velho conto oriental sobre o valor das coisas, conto que vem sendo recontado em versões diferentes, mas mantendo a essência. Trago uma versão mais moderna
Um jovem, ao completar 18 anos, recebe de seu pai um antigo carro que estava parado na garagem há muitos anos. O pai recomenda que o carro seja levado ao mecânico para a realização de alguma manutenção antes de começar a rodar com mais intensidade. Conversando com o mecânico, o jovem descobre que aquele carro seria um problema. Os custos de manutenção eram altos, o consumo de combustível grande e a potência do motor era relativamente pequena em relação aos carros modernos.
Ao retornar, o jovem, entristecido, conta ao pai a conversa que teve com o mecânico.
O pai houve silenciosamente, abraça o filho e diz que compreendia a dificuldade. Mas tinha certeza que ele tomaria a melhor decisão sobre o presente recebido.
No dia seguinte, o pai pede que o jovem o leve no carro antigo a um evento numa cidade vizinha.
Tratava-se de um evento dedicado a amantes de carros antigos e, para a surpresa do jovem condutor, todos paravam para ver aquele carro. Tratava-se de uma relíquia em excelente estado e que valia uma pequena fortuna.
Fiquei pensando se ser presenteado com um carro velho, que demanda muito recurso, seria um momento de desventura ou um momento de muita alegria.
Talvez classifiquemos algumas circunstâncias como desafortunadas porque a curto prazo elas não nos conduzam aos nossos objetivos imediatos. Pode ser até mesmo que as circunstâncias frustrem nossos intentos...
Mas a mesma circunstância pode abrir campo para novas oportunidades, pode apresentar novas perspectivas e talvez até mesmo nos livrar de condições difíceis.
Atualmente, quando me sinto desafortunado, procuro pesquisar quais são as razões de minha frustração. A partir daí, reflito sobre possíveis caminhos que se abrem, não apenas sobre os que se fecham.
É claro que precisamos carregar doses extras de aceitação, tolerância e paciência. Nem sempre conseguimos perceber caminhos se abrindo. Mas o que tenho aprendido com estes momentos é que eles sempre são disparadores de oportunidades de crescimento, de autoconhecimento e de superação; ajudam a validar minha vontade, revelam os verdadeiros amigos e tornam as conquistas mais saborosas.
Acho que este é o jogo de cintura e o otimismo citado. Quando nos abrimos ao melhor, conseguimos acessar frequências mais vivas e a vida flui com mais facilidade. Aceitar que nem tudo passa pelo nosso controle talvez seja o início de uma jornada de construção de fé e de confiança.
Lembrei de um velho conto oriental sobre o valor das coisas, conto que vem sendo recontado em versões diferentes, mas mantendo a essência. Trago uma versão mais moderna