031/2024 - Caminhos e escolha

As chances de desencaminhamento pelo outro surgem quando não temos certeza sobre quem somos e para onde vamos, parâmetros que não são definitivos, mas que falam da nossa capacidade de sermos senhores de nós mesmos e conhecedores de nossos desejos.

Cuidar para que não nos desencaminhem diz respeito a este movimento constante de autoconhecimento e autoamor que resultam em autonomia e autoestima. 

Somos frágeis por natureza, talvez estejamos entre as criaturas mais vulneráveis da Terra, mas temos uma capacidade adaptativa insuperável que pode ser colocada a serviço da construção de vidas com propósito e significado.

É necessário, entretanto, atenção e esforço contínuos para reavaliar nosso destino, nosso caminho, nossas necessidades e desejos a fim de identificarmos quando se faz necessária a implantação de ajustes. Caso contrário, nós mesmos nos desencaminhamos por pura falta de atenção.

Há, entretanto, um grande desafio neste movimento mutante de construção de nossos sonhos e de atendimento de nossos desejos. Precisamos realizar esforço, algo a que talvez não estejamos mais acostumados...

Parece que as facilidades e confortos criaram um hábito mental de grande acomodação em que esperamos ser servidos ao invés de lutarmos pelo acesso daquilo que importa. Atualmente vivemos com uma ameaça de desencaminhamento gigantesca representada pelas facilidades modernas que nos anestesiam e distraem.

Talvez já saibamos quais são as resistências desencaminhadoras, mas precisamos agora dirigir esforços contínuos para retomar nossos destinos.

As chances de desencaminhamento pelo outro surgem quando não temos certeza sobre quem somos e para onde vamos, parâmetros que não são definitivos, mas que falam da nossa capacidade de sermos senhores de nós mesmos e conhecedores de nossos desejos.

Cuidar para que não nos desencaminhem diz respeito a este movimento constante de autoconhecimento e autoamor que resultam em autonomia e autoestima.