Quando encontrardes uma pessoa cansada demais para vos dar um sorriso, dai-lhe o vosso.
+081-285
muita paz
Uma proposta solidária, fraterna, compassiva, instigante e provocativa!
Fiquei pensando sobre o que nos coloca em relação com o outro.
Eu tenho a impressão de que, atualmente, temos construído relações superficiais e frágeis onde objetificamos o outro, transformando-o em um provedor de algo que necessitamos.
O pensamento individualista está em alta, assim como as relações fluidas e as dificuldades de cultivarmos amizades de longa duração. Talvez por isso haja tanta solidão no mundo e o mal do século seja a depressão.
Em um mundo onde nossas relações viraram negociações que precisam ser favoráveis para o lado mais forte, que geralmente é o nosso, mas que podem trazer algum benefício para o lado mais fraco da relação, vemos mercados, público-alvo, personas, prospects, clientes em potencial, etc. Temos dificuldade para ver o ser humano com riquezas inumeráveis e surpreendentes em um universo singular e belo, distinto do nosso.
Acabamos nos posicionando como especialistas que resolvem problemas do mundo e que se relacionam com o outro a partir de posicionamento de mercado.
Frequentemente nos perguntamos qual é a relevância da pessoa para nós antes de nos relacionarmos com ela; qual é a autoridade e o lugar de fala desta pessoa são preocupações frequentes também! Quando percebemos uma relação favorável, então damos atenção à pessoa. Quando, entretanto, a pessoa não soma nada às nossas expectativas imediatas, quando não apresenta utilidade potencial, é descartada, ou talvez nem seja considerada...
Acho que estamos perdendo a perspectiva de encanto diante do desconhecido, não estamos mais dispostos às surpresas, às inovações e transformações...
Neste universo, ao nos defrontarmos com alguém triste que não pode atender às nossas expectativas, julgamos, condenamos e descartamos antes mesmo de cruzarmos olhares.
Mas e se o mundo for mais do que receber algo das relações?
Alguns pensamentos religiosos sugerem a solidariedade, a oferta sem expectativa de retorno, o reconhecimento da humanidade do outro e a redução da importância que atribuímos a nós mesmos em relação ao mundo como caminhos de construção de felicidade e de bem-estar.
O pensamento proposto me leva para este lugar dos pensamentos religiosos que nos convidam a investirmos também na nossa espiritualidade, não apenas na materialidade utilitária.
Depois deste mergulho intenso, eu diria:
Ofertemos sorrisos sempre, mesmo quando tivermos certeza de que não haverá recompensa.
Uma proposta solidária, fraterna, compassiva, instigante e provocativa!
Fiquei pensando sobre o que nos coloca em relação com o outro.
Eu tenho a impressão de que, atualmente, temos construído relações superficiais e frágeis onde objetificamos o outro, transformando-o em um provedor de algo que necessitamos.
O pensamento individualista está em alta, assim como as relações fluidas e as dificuldades de cultivarmos amizades de longa duração. Talvez por isso haja tanta solidão no mundo e o mal do século seja a depressão.