120/2022

120/2022
dia do ano
120
Saudade é o amor que fica
mensagem

🎼tenho vontade🎼
🎼de te dizer frente a frente🎼
🎼quanta saudade🎼
🎼há do teu amor ardente🎼
*+120-245*
muita paz

reflexão

Fiquei pensando em uma definição de saudade que li há um tempo.

Saudade é o amor que fica.

Juntando esta ideia com nossas conversas anteriores onde falamos sobre tipos de amor e pensando na música, fiquei refletindo sobre as dificuldades que temos para reconhecer o amor que construímos e para apresentá-lo de maneiras variadas em nosso tempo presente.

Talvez nosso deseje de controlar racionalmente o que sentimos e a necessidade de termos definições lógicas e racionais para tudo o que nos acontece tragam mais uma camada de complexidade para este movimento de amor e acabem causando muitas dores na alma.

Sinto que somos apressados e ansiosos para estabelecermos decisões definitivas sobre tudo, inclusive sobre os relacionamentos e sobre o amor que fazemos fluir através deles. 

Mas será que, em assuntos de humanidades, podemos ser tão claros, ágeis e definitivos?

Assumir a incerteza, fugir das situações polarizadas e viver matizes de sentimentos e emoções que se misturam variando no tempo me parece ser o caminho mais coerente e também o menos cheio de certezas absolutas.

Será possível amar e odiar simultaneamente? Acredito que sim. Talvez alguns aspectos da vida nos tragam algumas emoções enquanto outros tragam outras emoções que versem sobre a mesma relação. 

À medida que nosso ponto de vista é reposicionado, sentimos as emoções variarem e com elas as respostas que precisamos dar naquele momento.

Talvez o mais coerente seja admitirmos que em matérias de emoções e de sentimentos não é possível sermos definitivos sobre um assunto.

Mas será que há relação desta dificuldade de sermos fluidos com nossas emoções e sentimentos com a fuga espetacular que realizamos para não nos sentirmos frágeis e vulneráveis?

Não tenho dúvida de que a saudade resgata a importância positiva de algo vivido em algum momento e que gostaríamos que se repetisse em nossa jornada. 

Mas a repetição daquelas emoções poderão nos levar às outras que nos conduziram ao afastamento e isto pode nos fazer ressentir as dores e sofrimentos.

Daí sofremos de saudades mas nos mantemos distantes do objeto de nosso amor, talvez evitando ressignificá-lo para não corrermos o risco de vivermos novamente dores e frustrações.

Mas isto não seria abrir mão de nossa humanidade? 

Voto para que revisitemos nossas emoções e sentimentos sempre que julgarmos necessário para que não venhamos a ficar saudosos, tristes, melancólicos. 

Mas também voto para que sejamos ágeis e hábeis em buscar adaptações na medida em que reviver emoções e sentimentos nos tragam dores e sofrimentos.

Acredito que devemos sempre buscar uma vivência plena e maleável no presente que nos impulsione a vivermos novas experiências e aprendizados.

Um grande amor vivido talvez não possa mais ser resgatado sobre a mesma forma do passado mas talvez podessa fluir em nossa vida de relações sob a forma de frarnidade, de amizade e de solidariedade.

Assim sentimos a saudade do amor uma vez vivido e usamos estas lembranças para lançarmos novas ações na vida presente ao invés de ficarmos aprisionados ao que foi ou poderia ter sido.

Assim amadurecemos e crescemos como seres humanos.

reflexão

Fiquei pensando em uma definição de saudade que li há um tempo.

Saudade é o amor que fica.

Juntando esta ideia com nossas conversas anteriores onde falamos sobre tipos de amor e pensando na música, fiquei refletindo sobre as dificuldades que temos para reconhecer o amor que construímos e para apresentá-lo de maneiras variadas em nosso tempo presente.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Você já observou quanto do outro carregamos em nossas maneiras de ser e de pensar? Será que só somos quem somos porque o outro é quem é na relação conosco?
Você se sente dependente da reciprocidade do amor que devota a alguém? Talvez este amor ainda carregue certa imaturidade que te aprisiona.
Você é autêntico ou vive em conflito? Depois de um tempo fingindo, nem nos reconhecemos direito, mas arrastamos dores e conflitos internos capazes de nos distruir.
Você se limita pelos lugares em que está? Já pensou que é possível ajustar o ambiente, contribuindo para a transformação dele, mas que também é possível mudar de ambiente?
E se toda a falta de felicidade que vivemos for causada pela resistência à mudança?
Será possível viver sem reagir de forma resolutiva para acessar resultados imediatos?
A vida é complexa. Diante desta afirmação, podemos prever o que nos acontece e evitar dificuldades e dores?