🎼hoje eu acordei pensando numa vida boa🎼
🎼que ainda pode melhorar🎼.
+253-112
muita paz
Normalmente tendemos a ver os riscos, as incompletudes, o que nos falta e as ameaças.
Parece que estamos biológica e culturalmente treinados para este mergulho intenso na incompletude, na escassez e nos riscos que corremos que podem nos impedir de atingirmos a completude que é intuitiva e instintivamente apontada como uma necessidade universal realizável de alguma forma mas que nos exige esforços conscientes de nossa parte.
Mas o trecho da música me levou a um outro lugar. Um lugar que tem sido foco de minhas atenções e que, inclusive, já foi o objeto de um livro artesanal de minha autoria.
A gratidão, que apresenta a capacidade de vermos a vida pelas lentes da abundância e da plenitude a que estamos mergulhados, que abre o universo de possíveis realizações de maneira leve, alegre, solidária e fraterna.
Muitas vezes ficamos tão presos ao que nos falta que deixamos de celebrar conquistas e construções que podem até mesmo ter custado muita energia e empenho para serem atingidos.
Tomados pela necessidade frenética de evolução, de geração de progresso e de superação de dores e dificuldades, muitas vezes nem nos damos algum tempo para celebrarmos nossas conquistas.
Tomados pela pressa ansiosa de acessar o próximo nível que nos trará mais bem-estar e segurança do que experimentamos no momento, acabamos não nos permitindo o ócio criativo, a celebração e a fruição do que já conseguimos conquistar.
Hoje sinto que esta postura é capaz de trazer a ojetificação do próprio ser humano e o deslocamento da realidade.
Temendo a perpetuação ou a reincidência de sofrimentos conhecidos no passado, fugimos do presente e ancoramos nossas expectativas e esforços no futuro a ser realizado.
Parece que vivemos o tempo presente como um tempo de passagem necessário entre o passado doloroso e o futuro de felicidade.
Viver no presente, celebrando as conquistas e superações mas com a consciência de que podemos plantar cenários ainda mais felizes parece ser uma postura coerente com o que vemos hoje e com a provocação do trecho da música.
Mas talvez devamos tomar cuidado com as promessas futuras para que não nos desloquemos novamente para o futuro.
Normalmente tendemos a ver os riscos, as incompletudes, o que nos falta e as ameaças.
Parece que estamos biológica e culturalmente treinados para este mergulho intenso na incompletude, na escassez e nos riscos que corremos que podem nos impedir de atingirmos a completude que é intuitiva e instintivamente apontada como uma necessidade universal realizável de alguma forma mas que nos exige esforços conscientes de nossa parte.