Mais Reflexões

Somos seres relacionais, dependemos uns dos outros e, talvez por isso, construamos algumas relações vigorosas de reconhecimento da importância do outro em nossas vidas.

Valorizar nos leva à ideia de dar valor, o que me remete ao reconhecimento do valor, da importância de algo ou de alguma coisa. 

Certa vez li em algum lugar que a lembrança me impede de citar, que saudade é o amor que fica depois da partida.

A definição se referia ao luto causado pelo óbito de pessoas amadas, mas eu carreguei em meu coração este pensamento de forma ampla.

É curioso pensar que tudo depende do ponto de vista. 

Lendo o texto fiquei pensando: Somos o amor ou temos o amor?

Fiquei pensando sobre o poder que temos para significar nosso presente, apesar de não termos controle sobre ele.

Que a vinda do infinito ao nosso encontro promova maremotos em nossas almas cheias de limitações criadas por nós mesmos.

Que as muralhas de nossas ganâncias sejam lavadas e a cegueira de nosso intolerância curada.

Ao ler o pequeno trecho da música Tudo Bem de Lulu Santos, fiquei imaginando uma pessoa atirada a uma vida sem direcionamento, como se não tivesse um propósito, ou como se não conseguisse dirigir esforços a um propósito definido.

Pelo pensamento proposto, atingimos a vida feliz através do discernimento entre útil e supérfluo, entre indispensável e secundário, mas, para realizar com tal discernimento, precisamos de autoconhecimento.

Penso que nossa imaturidade como criaturas capazes de pensar continuamente nos põe no tempo presente desconectado do passado e do futuro; ou melhor, nos leva a interpretar o passado como história sem importância e o futuro como algo a que não precisamos dar atenção.

Hoje me detive no poder explicitado no texto, o poder de ouvir os outros. Por algum motivo alheio à minha dimensão consciente, fiquei intrigado com estes dois conceitos juntos "poder" e "ouvir"

Recorrendo ao Oxford Languages através do Google descobri que elixir é

"preparado com substâncias aromáticas e/ou medicamentosas dissolvidas em álcool, glicerina, vinho, etc."

A partir desta afirmação concluo que só há lucidez quando tivermos a total compreensão da vida e da nossa relação com ela. Portanto, talvez vivamos por muito tempo em ambientes escuros onde as sombras são abundantes.

Confesso minha grande dificuldade em navegar por preces e orações de submissão e entrega. Por isso, atrevi-me a revisitar alguns conceitos abordados nesta bela prece de fé e confiança em algo superior a nós que esperamos nos carregue no colo diante das dores e das dificuldades. 

Às vezes fico pensando sobre essa premissa de que tudo tem um fim. Se alegrias e felicidades são momentos, de que adianta realizarmos tantos esforços para produzir um futuro sem dores e sem tristezas? Viveremos em algum momento um estado contínuo em que não sofremos e não sentimos dores?

Me parece que as buscas, inseguranças, pressas e impaciências estão conectados a este contexto da consciência intuitiva de que nos falta alguma coisa. 

Certa vez ouvi o relato de um palestrante sobre a visita de um amigo a uma tribo indígena cuja cultura não considera o tempo futuro.

Por que faço o que faço?

Foi a pergunta que me veio ao coração após a leitura do pensamento de hoje e que disparou algumas outras perguntas... 

O que me leva a fazer o que faço? 

Adoro permitir que minha subjetividade corra livre por entre as palavras da citação proposta. Normalmente surgem ideias ricas...

A ciência de Deus derrama amor sobre nós!

Que ideia potente e misteriosa. Confesso que fiquei intrigado sobre esta Ciência de Deus!

O pensamento proposto me lembrou alguns fatos físicos importantes... 

Como nossa humanidade retrata no mundo o que ainda trazemos coletivamente em nossos corações e mentes, que possamos, sensibilizados por tantas aflições, angústias e medos; talvez até estando tomados por eles, buscarmos um estado de ação pacificadora que seja capaz de reverberar pela atmosfera do ...

Eu não sei dizer em que momento de nossa história começamos a perder os vínculos relacionais de solidariedade e de fraternidade; do amor aplicado.

Fiquei pensando que o preço que pagamos pelos sonhos, projeções e expectativas é a possibilidade de frustração. 

Há muitas dimensões possíveis de serem abordadas quando falamos em sinceridade, verdade, promessas e mentiras.

Há, entretanto, um aspecto que sempre me chama atenção. A busca do atendimento de nossas necessidades através da relação com o outro.

Sempre fico encantado e grato ao amigo Bira pela possibilidade de expandir horizontes. Geralmente uma frase inspira de muitas formas e me faz trilhar caminhos pouco explorados em mim mesmo!...

Expressão ainda desconhecida

Esta estranha potência do universo! 
Presente do multiverso que sobrepõe Tempo e Espaço;
Anverso transparente da existência...

Quando estabelecemos limites claros para o outro em relação a nós, estamos criando espaço para negociar a relação de maneira favorável para ambos, damos condições melhores para que o outro nos respeite e nos aceite com menores chances de desentendimentos e mal entendidos.

Na esteira da reflexão de ontem sobre vontade e ação, fiquei me perguntando o que acontece com nossa relação com o sagrado quando nos sentimos sozinhos, sem oportunidades, vivendo dores e amarguras.

Vontade!

Força volitiva que faz com que tendamos fortemente a sair das inércias a que nos entregamos, nos colocando em movimento com direção à inovação que talvez atenda ao nosso desejo.
...

Fiquei pensando se o grande volume de estímulos, dúvidas e receios não poderia ser positivo em nosso processo de crescimento espiritual.

Normalmente falamos destes aspectos da sociedade moderna evidenciando-os como ruins e negativos. Mas o que torna algo positivo ou negativo?

Penso que sofremos e adoecemos quando não somos capazes de sonhar e dirigir ações para a concretização do que sonhamos....

Ser maior. Esta é uma proposição interessante para refletirmos. Talvez esta busca esteja alicerçada pelo nosso ego, a parte insegura de nós que procura validação externa, aceitação e reconhecimento....

Defendo a ideia de que todos nós carregamos amor em nós. Diante disto, sempre gosto de pensar no amor aplicado com direção e sentido, caracterizando o ato de amar. 

Todas as expressões humanas são expressões de amor, mas talvez precisemos refletir sobre como ele está aplicado.

Quando reconhecemos que somos menores que o mundo, que se compõe de bilhões de individualidades com histórias distintas, torna-se difícil sustentar nossa posição de plena sabedoria diante da diversidade.

focados no horizonte por ti indicado, que possamos aprender a reconhecer tua presença entre nós com mais facilidade. Talvez assim sintamos mais confiança para agirmos como nossos corações sugerem.

Depois que aprendi que o que percebemos nas relações que estabelecemos com o mundo é um espelho de nós mesmos, sigo atento às minhas percepções para me conhecer melhor.

Por não sabermos voar, nos faltam palavras e sentidos para considerar a leveza. Sobrecarregados por nosso próprio peso, imaginamos a leveza e tentamos criar meios de atingi-la. Pesado e leve se contrapõe.

O site Significados nos diz que "a palavra compromisso vem do latim compromittere, que une com, que significa junto, e primotterre, que é prometer. Seria então um acordo com outra parte, uma promessa mútua." 

Fiquei pensando nesta linearidade entre semear e colher.

Sempre fico reticente sobre a definição da palavra amor. Talvez seja um conceito muito amplo...

Penso que esta palavra tem sido empregada em diversos contextos designando emoções, sentimentos, formas de agir e utopias. 

Os mistérios da sintonia, da simpatia e da afinidade, gerando segurança e nos levando ao desenvolvimento da confiança!

Tendo a olhar para o mundo com lentes de autoconhecimento e autoamor na maior parte do tempo. A partir deste lugar, procuro pensar os aspectos relacionais que construímos em sociedade e os aspectos de desenvolvimento pessoal.