275/2023 - aprendendo no silêncio

Quando reconhecemos que somos menores que o mundo, que se compõe de bilhões de individualidades com histórias distintas, torna-se difícil sustentar nossa posição de plena sabedoria diante da diversidade.

Especializados em nossa própria história, vemos o mundo segundo a ótica de nossos conhecimentos e naturalmente perdemos matizes da vida oferece.

Neste contexto, observar, ouvir e sentir com abertura para aprender com outras pessoas parece caracterizar, portanto, uma ação sábia.

Mas é preciso calar a ansiedade e a prepotência que habitam em nós se quisermos ampliar nossas capacidades.

Talvez estejamos usando estas ferramentas como defesa diante a nossa pequena dimensão. Com medo de deixarmos de existir, de não sermos vistos ou valorizados, escolhemos a via do confronto e da defesa que ataca para avançar e estabelecer terreno.

Esquecidos de que a plenitude do mundo se faz pela soma de diversidades, deixamos de contribuir no coletivo com nossos potenciais por devido à tentativa extrema de sobreviver enquanto seres singulares que somos.

Integrar-se ao mundo, partilhar conhecimentos e receber partilhas parece ser o caminho ótimo em um mundo de crescente complexidade, mas exige gratidão, respeito, humildade e generosidade.

Que possamos ver através de nossas relações a vida se ampliando e criando novos significados existenciais. Sejam a fraternidade e a solidariedade as ferramentas de conexão com o outro.

Que nossos silêncios possam ser fomento natural em nossas vidas para o aprendizado constante.

Quando reconhecemos que somos menores que o mundo, que se compõe de bilhões de individualidades com histórias distintas, torna-se difícil sustentar nossa posição de plena sabedoria diante da diversidade.

Especializados em nossa própria história, vemos o mundo segundo a ótica de nossos conhecimentos e naturalmente perdemos matizes da vida oferece.

Neste contexto, observar, ouvir e sentir com abertura para aprender com outras pessoas parece caracterizar, portanto, uma ação sábia.