Acordei Inspirado 032/2024 - Verdades singulares e fragmentos

Neste texto declaro minha incapacidade de correlacionar a verdade com ações de perdão, esquecimento, caridade e amor.

Gosto de deixar o coração aberto para a existência de verdades singulares que regem o sentido e o propósito de vida daqueles que as forjaram através de suas experiências, conhecimentos, emoções, sentimentos e pensamentos.

Talvez exista uma Verdade acima de todas as verdades singulares enunciadas, mas acho pouco provável que sejamos capazes de percebê-la com clareza suficiente para enunciá-la de forma abrangente e integradora para servir de referência consciencial a todos.

Interpretamos realidades, achamos visões em comum e partilhamos fragmentos de verdades singulares que se organizam em nós para compor nossas verdades. 

Hoje penso que minha verdade dá conta da importância e até mesmo da necessidade do amor aplicado à vida relacional e à minha própria existência. Penso neste amar, ação que coloca o amor em movimento, como atitudes, sentimentos e pensamentos de perdão, de esquecimento de males sofridos e de caridade sem interesse, embora nem sempre consiga praticá-las com a intensidade que sinto necessário. Talvez por isso eu não seja tão feliz quanto penso que pudesse ser...

Respeito, entretanto, outras verdades singulares que não se manifestem desta forma. Talvez partilhemos fragmentos da necessidade de perdão e de caridade, mas talvez estas verdades não guardem relação com a minha verdade singular.

Desta forma, viver a alteridade, abraçar a diversidade e agir de maneira inclusiva e cheia de aceitação são os desafios atuais propostos a mim pela minha verdade singular...

Neste texto declaro minha incapacidade de correlacionar a verdade com ações de perdão, esquecimento, caridade e amor.

Gosto de deixar o coração aberto para a existência de verdades singulares que regem o sentido e o propósito de vida daqueles que as forjaram através de suas experiências, conhecimentos, emoções, sentimentos e pensamentos.